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Uganda: policiais homens protestam contra violência de gênero

Carregando bebês e vasos de água, os homens assumiram 'funções femininas' para dar o exemplo. Ato ocorre após estupro e morte de 20 mulheres

Internacional|Do R7

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Em Uganda, um grupo de policiais homens saiu pelas ruas da capital, Kampala, em um protesto contra violência de gênero. Carregando um bebê amarrado às costas ou lenha e vasos d'água sobre a cabeça, eles assumiram "funções femininas" como uma maneira de dar o exemplo para outros homens
"Os homens também podem transportar água, os homens podem levar bebês ... não faz nenhum mal, não faz um homem menos homem", disse Francis Ogweng, superintendente assistente da Força Policial da Uganda, que se descreve como feminista — uma raridade em um país onde as mulheres se ajoelham para mostrar deferência aos homens
A pequena, mas simbólica marcha dos policiais acontece em um momento em que o papel da polícia nas investigações da morte violenta de 20 mulheres na localidade de Entebbe. Anatoli Ndyabagyera, cuja noiva Rose Nakimuli foi morta em julho, disse que o governo não dá a atenção devida à violência contra a mulher. "Temos na nossa sociedade uma atitude perigosa de homens que pensam que podem dispensar as mulheres e podem fugir com ela", disse Ndyabagyera. "Eles olham para as mulheres e tendem a pensar nelas como itens de propriedade"
Policiais mulheres também tomaram parte da marcha. Elas carregaram cartazes onde se lia "Uma família sem violência é um nação sem violência". Cerca de metade dos ugandeses acreditam que a violência doméstica é justificada em determinadas circunstâncias, como quando mulheres supostamente não cuidam bem das crianças ou queimam alimentos, mostram dados oficiais
O pequeno grupo de policiais pode fazer a diferença em um país onde 4 em cada 10 meninas se casam antes de completar 18 anos, mesmo que Uganda tenha proibido o casamento infantil, de acordo com Unicef, e poucos vão além da escola primária "Se um homem, um policial, pode levar um bebê, pode carregar um vaso com água, então outros homens podem fazê-lo", comentou Francis Ogweng, superintendente assistente da Força Policial da Uganda. "Homens me chamaram depois e disseram: você abriu meus olhos. Então eu acho que as pessoas começam a entender”

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Em Uganda, um grupo de policiais homens saiu pelas ruas da capital, Kampala, em um protesto contra violência de gênero. Carregando um bebê amarrado às costas ou lenha e vasos d'água sobre a cabeça, eles assumiram "funções femininas" como uma maneira de dar o exemplo para outros homens
"Os homens também podem transportar água, os homens podem levar bebês ... não faz nenhum mal, não faz um homem menos homem", disse Francis Ogweng, superintendente assistente da Força Policial da Uganda, que se descreve como feminista — uma raridade em um país onde as mulheres se ajoelham para mostrar deferência aos homens
A pequena, mas simbólica marcha dos policiais acontece em um momento em que o papel da polícia nas investigações da morte violenta de 20 mulheres na localidade de Entebbe. Anatoli Ndyabagyera, cuja noiva Rose Nakimuli foi morta em julho, disse que o governo não dá a atenção devida à violência contra a mulher. "Temos na nossa sociedade uma atitude perigosa de homens que pensam que podem dispensar as mulheres e podem fugir com ela", disse Ndyabagyera. "Eles olham para as mulheres e tendem a pensar nelas como itens de propriedade"
Policiais mulheres também tomaram parte da marcha. Elas carregaram cartazes onde se lia "Uma família sem violência é um nação sem violência". Cerca de metade dos ugandeses acreditam que a violência doméstica é justificada em determinadas circunstâncias, como quando mulheres supostamente não cuidam bem das crianças ou queimam alimentos, mostram dados oficiais
O pequeno grupo de policiais pode fazer a diferença em um país onde 4 em cada 10 meninas se casam antes de completar 18 anos, mesmo que Uganda tenha proibido o casamento infantil, de acordo com Unicef, e poucos vão além da escola primária "Se um homem, um policial, pode levar um bebê, pode carregar um vaso com água, então outros homens podem fazê-lo", comentou Francis Ogweng, superintendente assistente da Força Policial da Uganda. "Homens me chamaram depois e disseram: você abriu meus olhos. Então eu acho que as pessoas começam a entender”

Em Uganda, um grupo de policiais homens saiu pelas ruas da capital, Kampala, em um protesto contra violência de gênero. Carregando um bebê amarrado às costas ou lenha e vasos d'água sobre a cabeça, eles assumiram "funções femininas" como uma maneira de dar o exemplo para outros homens

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