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Catalunha: independência ou morte!

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Um ano depois, independência da Catalunha ainda 'divide sem dividir'

Reivindicação continua a ser repudiada pelo governo espanhol e, no sábado, pelo menos seis foram presos em manifestações

Internacional|Do R7

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O referendo que deu a vitória aos defensores da independência da Catalunha completa um ano nesta segunda-feira (1). Sem ter sido reconhecido pela Espanha, o resultado das urnas e os conflitos nas ruas em 1 de outubro de 2017 repercutem até hoje na política espanhola e catalã
O governo espanhol e o regional tiveram mudanças, mas o panorama pouco se alterou. A reivindicação continua a ser repudiada pelo governo espanhol, irredutível a qualquer aspiração de independência da região
O primeiro-ministro socialista, Pedro Sanchez substituiu o conservador Mariano Rajoy em junho. Em tese, são governos com ideologias diferentes
Mas a posição de rejeição em relação à demanda de parte dos catalães é a mesma. Assim como o de Rajoy, o governo de Sanchez considera o referendo inconstitucional
A aspiração dos grupos pró-independência da Catalunha, porém, não arrefeceu. No último dia 11 de setembro, nova manifestação em prol da separação ocorreu em Barcelona. E no último sábado (29), pelo menos seis manifestantes foram presos em confrontos com policiais, durante manifestações pela separação da região
No referendo do ano passado, um dos argumentos dos que refutam a decisão é o de que pouco mais de 2 milhões de pessoas (apenas 43% do eleitorado) votaram
Há, por outro lado, fortes correntes na região favoráveis à manutenção da Catalunha na Espanha. Manifestações com amplo apoio popular também foram realizadas neste sentido
Na ocasião, após a recusa de Madri em reconhecer o resultado do plebiscito, o líder catalão Carles Puigdemont fez uma declaração de independência unilateral, em 27 de outubro
"De acordo com a legislação espanhola, não é um crime para pedir um referendo. Por isso, é muito claro que não está sendo cometido qualquer crime aqui", disse Puigdemont (foto)
O então primeiro-ministro Rajoy rebateu na ocasião: 'O referendo da independência não ocorrerá porque isso suporia tirando todo o direito espanhol de escolher o seu futuro deles. Como você pode entender, nem o governo nem os tribunais vão tolerar isso em qualquer circunstância'
Além de cassar o mandato de Puigdemont, a Justiça espanhola emitiu mandatos de detenção contra ele e outros integrantes do governo e, em 5 de novembro, eles se entregaram à polícia belga
Desde então estão sob processo judicial e vêm lutando para recuperar direitos. Alguns foram obtidos, como a retirada do mandato de detenção na Europa
Mas a ameaça de prisão na Espanha prossegue. Puigdemont, após andanças por alguns países europeus, retornou à Bélgica
Naquele mês de outubro, o referendo foi marcado pela dura repressão da polícia espanhola Catalães se reúnem em Barcelona para pedir separação da Espanha
As reações truculentas dos policiais para impedir manifestantes de votarem aumentaram as atenções de todo o mundo para o conflito entre espanhóis e catalães
Desde que se incorporou ao reino espanhol, em 1469, com o casamento do Rei Fernando II de Aragão (que controlava a região), da Casa de Trastâmara, com Isabel I de Castela, a Catalunha passou a manter uma postura hostil à integração
Isso se prolongou ao longo dos séculos, com guerras e tentativas de separação. Um dos auges da repressão ocorreu durante a Guerra Civil Espanhola, com o governo ditatorial de Francisco Franco (1938-1973)
A ideia do governo de Sanchez, porém, vai um pouco além da postura adotada por Rajoy. Ele tenta um entendimento com a região, hoje liderada por Quim Torra (foto)
A tendência, mesmo com essa última manifestação, é a de que os líderes catalães também sigam uma linha conciliatória Parlamento elege Quim Torra como novo presidente da Catalunha
Tanto que Puigdemont, que é acusado de desvios de fundos públicos pelo governo espanhol, também pediu mais diálogo com o governo central. E pediu a libertação das autoridades catalãs que continuam presas Na Espanha, manifestantes pedem a independência da Catalunha

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O referendo que deu a vitória aos defensores da independência da Catalunha completa um ano nesta segunda-feira (1). Sem ter sido reconhecido pela Espanha, o resultado das urnas e os conflitos nas ruas em 1 de outubro de 2017 repercutem até hoje na política espanhola e catalã
O governo espanhol e o regional tiveram mudanças, mas o panorama pouco se alterou. A reivindicação continua a ser repudiada pelo governo espanhol, irredutível a qualquer aspiração de independência da região
O primeiro-ministro socialista, Pedro Sanchez substituiu o conservador Mariano Rajoy em junho. Em tese, são governos com ideologias diferentes
Mas a posição de rejeição em relação à demanda de parte dos catalães é a mesma. Assim como o de Rajoy, o governo de Sanchez considera o referendo inconstitucional
A aspiração dos grupos pró-independência da Catalunha, porém, não arrefeceu. No último dia 11 de setembro, nova manifestação em prol da separação ocorreu em Barcelona. E no último sábado (29), pelo menos seis manifestantes foram presos em confrontos com policiais, durante manifestações pela separação da região
No referendo do ano passado, um dos argumentos dos que refutam a decisão é o de que pouco mais de 2 milhões de pessoas (apenas 43% do eleitorado) votaram
Há, por outro lado, fortes correntes na região favoráveis à manutenção da Catalunha na Espanha. Manifestações com amplo apoio popular também foram realizadas neste sentido
Na ocasião, após a recusa de Madri em reconhecer o resultado do plebiscito, o líder catalão Carles Puigdemont fez uma declaração de independência unilateral, em 27 de outubro
"De acordo com a legislação espanhola, não é um crime para pedir um referendo. Por isso, é muito claro que não está sendo cometido qualquer crime aqui", disse Puigdemont (foto)
O então primeiro-ministro Rajoy rebateu na ocasião: 'O referendo da independência não ocorrerá porque isso suporia tirando todo o direito espanhol de escolher o seu futuro deles. Como você pode entender, nem o governo nem os tribunais vão tolerar isso em qualquer circunstância'
Além de cassar o mandato de Puigdemont, a Justiça espanhola emitiu mandatos de detenção contra ele e outros integrantes do governo e, em 5 de novembro, eles se entregaram à polícia belga
Desde então estão sob processo judicial e vêm lutando para recuperar direitos. Alguns foram obtidos, como a retirada do mandato de detenção na Europa
Mas a ameaça de prisão na Espanha prossegue. Puigdemont, após andanças por alguns países europeus, retornou à Bélgica
Naquele mês de outubro, o referendo foi marcado pela dura repressão da polícia espanhola Catalães se reúnem em Barcelona para pedir separação da Espanha
As reações truculentas dos policiais para impedir manifestantes de votarem aumentaram as atenções de todo o mundo para o conflito entre espanhóis e catalães
Desde que se incorporou ao reino espanhol, em 1469, com o casamento do Rei Fernando II de Aragão (que controlava a região), da Casa de Trastâmara, com Isabel I de Castela, a Catalunha passou a manter uma postura hostil à integração
Isso se prolongou ao longo dos séculos, com guerras e tentativas de separação. Um dos auges da repressão ocorreu durante a Guerra Civil Espanhola, com o governo ditatorial de Francisco Franco (1938-1973)
A ideia do governo de Sanchez, porém, vai um pouco além da postura adotada por Rajoy. Ele tenta um entendimento com a região, hoje liderada por Quim Torra (foto)
A tendência, mesmo com essa última manifestação, é a de que os líderes catalães também sigam uma linha conciliatória Parlamento elege Quim Torra como novo presidente da Catalunha
Tanto que Puigdemont, que é acusado de desvios de fundos públicos pelo governo espanhol, também pediu mais diálogo com o governo central. E pediu a libertação das autoridades catalãs que continuam presas Na Espanha, manifestantes pedem a independência da Catalunha

O referendo que deu a vitória aos defensores da independência da Catalunha completa um ano nesta segunda-feira (1). Sem ter sido reconhecido pela Espanha, o resultado das urnas e os conflitos nas ruas em 1 de outubro de 2017 repercutem até hoje na polí...

O referendo que deu a vitória aos defensores da independência da Catalunha completa um ano nesta segunda-feira (1). Sem ter sido reconhecido pela Espanha, o resultado das urnas e os conflitos nas ruas em 1 de outubro de 2017 repercutem até hoje na política espanhola e catalã

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