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Um novo livro sobre o rei Charles 3º será lançado nesta quinta-feira (13), a pouco mais de três semanas da coroação do monarca, no próximo dia 6 de maio. Trata-se de Our King: Charles III: The Man and the Monarch Revelead, escrito pelo jornalista e comentarista real britânico Robert Jobson. A obra traz novas revelações bombásticas sobre a família real britânica. Veja sete delas a seguir:
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Uma das revelações mais estrondosas do livro é que a realeza ficou "chocada" com o comportamento de Harry horas antes da morte da avó, a rainha Elizabeth. Fontes próximas afirmaram que o duque decidiu não voar para a Escócia — onde a avó faleceu — após o irmão e tios terem negado que a esposa dele, Meghan, fosse junto. "Quando Harry insistiu que ela deveria acompanhá-lo, foi seu pai [o rei Charles] quem lhe disse que ela não poderia vir", diz um trecho da obra. O neto caçula da rainha acabou não chegando à Escócia a tempo de ver a avó ainda com vida e ficou sabendo da morte dela por meio de uma matéria da BBC
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Jobson conta que membros da realeza descreveram Harry como "refém de Meghan" e afirmavam, em tom de brincadeira, que ele tinha síndrome de Estocolmo (trata-se de um estado psicológico em que vítimas de violência ou abuso desenvolvem afeição por seus agressores)
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Segundo o autor, pouco antes de Harry e Meghan deixarem seus cargos na realeza, em março de 2020, a rainha se reuniu com os netos e o marido em uma sala da Sandrigham Summit, uma casa de campo particular de Charles, no Reino Unido, para discutir a saída do casal da família real. A monarca, então, varreu a sala em busca de possíveis aparelhos auditivos ou de gravação no ambiente, por temer que os dispositivos pudessem resultar no vazamento de detalhes das conversas. Meghan queria participar da reunião por meio de um link de vídeo, mas o pedido foi negado por questões de segurança
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Apesar de todo o cuidado da rainha, um dos maiores medos da monarca, que era tornar públicos os desentendimentos da família, se tornou realidade depois da saída de Harry e Meghan da monarquia. Em série da Netflix, que estreou em dezembro de 2022, o filho caçula do rei Charles e a esposa fizeram duras críticas aos parentes. Após o lançamento da produção, a ideia de retirar deles o título de duque e duquesa de Sussex foi discutida "no mais alto nível". Charles, no entanto, se opôs à medida
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A obra aborda também a entrevista bombástica de Harry e Meghan para a apresentadora Oprah Winfrey, realizada em março de 2021, e analisa as consequências das declarações dadas na ocasião. Entre as acusações mais graves está a de que teria havido conversas sobre quão escura seria a pele de Archie, filho do casal. De acordo com o livro, a entrevista destruiu toda a confiança entre Harry e sua família, o que levou William a empregar uma nova tática drástica para lidar com a "realeza renegada"
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Em mais uma polêmica que envolveu Harry, Robson detalha um incidente em que o duque xingou o pai durante um telefonema acalorado sobre dinheiro. Ele teria perdido a paciência depois que suas exigências sobre fundos não foram atendidas. Em um primeiro momento, Harry estava em contato com a rainha para discutir essas questões financeiras, mas ela teria ficado "cansada" e dito ao neto para tratar do assunto diretamente com o pai. Depois do desastroso telefonema, o então príncipe Charles "simplesmente parou de atender às ligações de Harry"
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O autor conta que a rainha afirmou estar "cansada" de ouvir as críticas de Harry e Meghan à família real, apesar de seu "grande carinho" pelo neto. Ela teria dito que o duque estava "tão consumido" por seu amor por Meghan que estava "nublando seu julgamento". A monarca teria, ainda, descrito os dois como "muito loucos"
