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Crise na Venezuela

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Venezuela: jovem atropelado por militares diz que quer voltar às ruas

Veículo de militares venezuelanos passou por cima do jovem Luis Alejandro, de 26 anos, em dia de protestos convocados por Juan Guaidó

Internacional|Do R7

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Na última terça-feira (30), quando o líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, convocou um levante contra o governo, o jovem Luis Alejandro prontamente saiu às ruas. Aos 26 anos, ele se uniu a um grupo de manifestantes perto de uma base militar em Caracas e acabou por protagonizar uma das cenas mais chocantes dos protestos: foi atropelado por um veículo blindado da Guarda Nacional que avançou inadvertidamente sobre os ativistas
Imagens registradas pelo fotógrafo Ueslei Marcelino e divulgadas pela agência de notícias Reuters mostram o exato momento em que o carro passa por cima do venezuelano. Alejandro, entretanto, escapou da provação em boa forma — e ainda reforçando que todos os seus compatriotas devem ir às ruas para pressionar por mudanças no poder Leia também: Medo e otimismo: venezuelanos no Brasil comentam levante de Guaidó
O líder da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, é reconhecido como presidente interino do país por Estados Unidos, Argentina, Brasil, Colômbia e União Europeia, entre outros. Mas o presidente Nicolás Maduro, cujos aliados incluem Rússia e Cuba, é ainda apoiado pelas Forças Armadas 
Em sua casa em um bairro de classe média de Caracas, Luis Alejandro — que preferiu não ter seu nome completo publicado por medo de represálias — falou à agência de notícias Reuters. “Devemos manter a pressão. Guaidó tem que sair à frente”, afirmou, enquanto cuidava de um tornozelo quebrado 
Na entrevista, o jovem venezuelano revelou que não esperava passar por nenhum apuro quando decidiu ir até a base militar La Carlota — onde a multidão de manifestantes não parava de crescer até que as tropas leais a Nicolás Maduro chegassem para dispersá-la 
Diferentemente de muitos dos apoiadores de Guaidó — que fugiram da manifestação quando a Guarda Nacional começou a disparar balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo —, Luis Alejandro continuou à frente do protesto com um pequeno grupo. Alguns deles estavam armados com pedras, coquetéis Molotov e outros objetos pesados
Para o fotógrafo Ueslei Marcelino, qualquer um que tenha visto o atropelamento de Alejandro seria capaz de dar o rapaz como morto. Fora o tornozelo quebrado e sete pontos na cabeça, contudo, o jovem não sofreu mais que alguns ferimentos pelo corpo depois de ter sido arrastado pelo carro por poucos metros da rodovia
As incertezas sobre o futuro da Venezuela ainda são muitas, mas Luis Alejandro assegura que não medirá esforços para apoiar Guaidó assim que se recuperar por completo do atropelamento: “Eu vou voltar para as ruas com a mesma convicção. Temos que manter a luta”, conclui

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Na última terça-feira (30), quando o líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, convocou um levante contra o governo, o jovem Luis Alejandro prontamente saiu às ruas. Aos 26 anos, ele se uniu a um grupo de manifestantes perto de uma base militar em Caracas e acabou por protagonizar uma das cenas mais chocantes dos protestos: foi atropelado por um veículo blindado da Guarda Nacional que avançou inadvertidamente sobre os ativistas
Imagens registradas pelo fotógrafo Ueslei Marcelino e divulgadas pela agência de notícias Reuters mostram o exato momento em que o carro passa por cima do venezuelano. Alejandro, entretanto, escapou da provação em boa forma — e ainda reforçando que todos os seus compatriotas devem ir às ruas para pressionar por mudanças no poder Leia também: Medo e otimismo: venezuelanos no Brasil comentam levante de Guaidó
O líder da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, é reconhecido como presidente interino do país por Estados Unidos, Argentina, Brasil, Colômbia e União Europeia, entre outros. Mas o presidente Nicolás Maduro, cujos aliados incluem Rússia e Cuba, é ainda apoiado pelas Forças Armadas 
Em sua casa em um bairro de classe média de Caracas, Luis Alejandro — que preferiu não ter seu nome completo publicado por medo de represálias — falou à agência de notícias Reuters. “Devemos manter a pressão. Guaidó tem que sair à frente”, afirmou, enquanto cuidava de um tornozelo quebrado 
Na entrevista, o jovem venezuelano revelou que não esperava passar por nenhum apuro quando decidiu ir até a base militar La Carlota — onde a multidão de manifestantes não parava de crescer até que as tropas leais a Nicolás Maduro chegassem para dispersá-la 
Diferentemente de muitos dos apoiadores de Guaidó — que fugiram da manifestação quando a Guarda Nacional começou a disparar balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo —, Luis Alejandro continuou à frente do protesto com um pequeno grupo. Alguns deles estavam armados com pedras, coquetéis Molotov e outros objetos pesados
Para o fotógrafo Ueslei Marcelino, qualquer um que tenha visto o atropelamento de Alejandro seria capaz de dar o rapaz como morto. Fora o tornozelo quebrado e sete pontos na cabeça, contudo, o jovem não sofreu mais que alguns ferimentos pelo corpo depois de ter sido arrastado pelo carro por poucos metros da rodovia
As incertezas sobre o futuro da Venezuela ainda são muitas, mas Luis Alejandro assegura que não medirá esforços para apoiar Guaidó assim que se recuperar por completo do atropelamento: “Eu vou voltar para as ruas com a mesma convicção. Temos que manter a luta”, conclui

Na última terça-feira (30), quando o líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, convocou um levante contra o governo, o jovem Luis Alejandro prontamente saiu às ruas. Aos 26 anos, ele se uniu a um grupo de manifestantes perto de uma base militar em Caracas e acabou por protagonizar uma das cenas mais chocantes dos protestos: foi atropelado por um veículo blindado da Guarda Nacional que avançou inadvertidamente sobre os ativistas

  • crise venezuela
  • atropelamento
  • guarda nacional

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