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Grupos pró-EI falam que ataque em Munique é 'prévia' para os Jogos Olímpicos

Jihadistas dizem ainda que "vão atacar diariamente", caso coalizão continue a combatê-los 

Internacional|Da Ansa

Pessoas correram do local onde aconteceu o tiroteio em Munique
Pessoas correram do local onde aconteceu o tiroteio em Munique

Grupos simpatizantes ao Estado Islâmico (EI, ex-Isis) trocaram mensagens através da rede de conversas Telegram afirmando que o ataque ocorrido em um shopping de Munique, na Alemanha, é uma espécie de "prévia" do que está por vir nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

"Alertas postados em grupos pró-Isis alertam que esse é um sinal indireto para os próximos ataques nas Olimpíadas do Rio", escreveu em sua conta no Twitter a empresa de cyber inteligência Global Intelligence Insight.

Ainda de acordo com a Global, que monitora tanto as redes sociais dos grupos terroristas como o conteúdo existente na chamada "deep web", os jihadistas ainda alertam para o Ocidente "parar com os ataques da coalizão ou eles vão atacar diariamente".

A referência às Olimpíadas do Rio também tem como base o local onde foi realizado o ataque desta sexta-feira (22).


Vídeo mostra pessoas correndo de shopping após tiroteio na Alemanha

Simpatizantes do Estado Islâmico comemoram ataque em Munique


Em 1972, Munique foi palco do maior atentado terrorista da história dos Jogos, quando 11 atletas israelenses foram assassinados na Vila Olímpica.

Nesta quinta-feira (21), a empresa alertou que o EI estava incitando seus "soldados" a fazerem ataques similares ao ocorrido na cidade naquele ano.


No dia 5 de setembro daquele ano, oito membros do grupo terrorista palestino "Setembro Negro" invadiram a área destinada aos israelenses e fizeram um grupo de atletas reféns.

Por mais de 20 horas, os esportistas foram torturados e eram obrigados a acompanhar a violência contra seus companheiros de quarto.

O caso reacendeu a preocupação com esse tipo de ação durante os Jogos Olímpicos, já que em 1972 a segurança foi "relaxada" para não passar uma imagem da Alemanha militarizada, como ocorreu nos anos em que Adolf Hitler esteve no poder e sediou a maior competição do mundo.

Para a Rio 2016, no entanto, o terrorismo é uma das principais preocupações. Tanto que ontem (21), a Polícia Federal anunciou que prendeu 10 pessoas por um suposto planejamento de ataque nas Olimpíadas. Ainda nesta sexta, o CEO do Comitê Olímpico Internacional (COI), Christophe Dubi, afirmou que o "terrorismo, infelizmente, é um fator com que temos que lidar".

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