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Guerra entre Israel e Hamas deve ser tema de reunião emergencial na ONU nesta semana

Reunião de emergência da Assembleia-Geral da ONU acontece quando países do Conselho de Segurança não chegam a consenso

Internacional|Do R7

Proposta de resolução brasileira foi vetada pelos Estados Unidos
Proposta de resolução brasileira foi vetada pelos Estados Unidos Proposta de resolução brasileira foi vetada pelos Estados Unidos

A rejeição da proposta de resolução apresentada pelo Brasil para a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em Gaza, no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) deve fazer com que o conflito seja levado a uma sessão emergencial da Assembleia-Geral, ainda nesta semana.

Participam da reunião todos os 193 estados-membros da ONU, além de observadores, como a Autoridade Palestina, por exemplo.

Esse tipo de encontro ocorre quando existe a necessidade de recomendações urgentes acerca de uma questão, como uma guerra, em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não tenha conseguido "exercer sua responsabilidade primária na manutenção da paz e segurança internacionais em qualquer caso em que haja ameaça à paz, quebra da paz ou ato de agressão", segundo a própria ONU.

O caso mais recente que ensejou uma sessão emergencial da Assembleia-Geral foi a invasão da Ucrânia pela Rússia, no começo do ano passado. Naquela ocasião, a Rússia vetou uma proposta de resolução.

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Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança — Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia — têm poder de veto sobre resoluções apresentadas pelo conselho.

Entre os principais pontos do projeto de resolução apresentado pelo Brasil estavam a condenação dos atos terroristas do Hamas em Israel, no fim de semana de 7 e 8 de outubro, além de uma pausa no conflito para a entrada de ajuda humanitária à população civil de Gaza.

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O texto, porém, foi vetado pelos Estados Unidos. Votaram a favor: Albânia, Brasil, China, Emirados Árabes Unidos, Equador, França, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça. O Reino Unido e a Rússia se abstiveram.

A expectativa é que a 10ª Sessão Especial de Emergência da Assembleia-Geral da ONU sobre a Palestina ocorra após a reunião aberta do Conselho de Segurança, marcada para esta terça-feira (24). O pedido foi feito pela Organização de Cooperação Islâmica e pelo Grupo Árabe ao presidente da Assembleia-Geral das Nações Unidas, Dennis Francis, na noite de quinta-feira (19), segundo fontes da emissora de TV Al Jazeera.

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O encontro deve contar com a participação de ministros das Relações Exteriores de diversos países.

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