Homem descobre verme vivo se contorcendo dentro de suas partes íntimas após ida à praia
Jovem do Sri Lanka contrai infecção rara após contato com areia contaminada, relatam médicos em jornal britânico
Internacional|Do R7

Um jovem de 22 anos, morador de Colombo, no Sri Lanka, descobriu uma infecção causada por um verme que se movia sob a pele de seu pênis depois de uma viagem a uma praia local.
O incidente foi detalhado em um relatório médico publicado no periódico BMJ Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Jornal Médico Britânico, uma das revistas médicas mais prestigiadas e antigas do mundo.
Tudo começou quando o jovem procurou o Campus de Saúde Comunitária de Santa Maria, uma instituição médica na cidade inglesa de Portsmouth, relatando uma erupção cutânea incomum.
Ele descreveu uma marca vermelha, elevada, com cerca de 5 cm de comprimento, que lembrava o formato de uma cobra e causava coceira intensa na parte superior do pênis. A erupção já estava presente há uma semana.
Ao conversar com os médicos, ele mencionou que, dias antes, esteve deitado em uma praia no Sri Lanka, com a pele diretamente em contato com a areia.
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Após exames, os médicos diagnosticaram o jovem com larva migrans cutânea (LMC), uma infecção de pele causada por larvas de ancilóstomos, pequenos vermes parasitas presentes nas fezes de animais como cães, gatos e vacas.
Essas larvas, ao entrarem em contato com a pele humana, penetram a camada superficial e começam a se mover, criando linhas vermelhas e sinuosas que coçam bastante — um quadro conhecido como “infecção rasteira”.
A LMC é mais comum em regiões tropicais, como o Sri Lanka, especialmente em locais onde a pele entra em contato com solo ou areia contaminados. Normalmente, a infecção afeta áreas como as solas dos pés, que têm maior exposição ao solo.
Segundo o BMJ, se não tratada, a LMC pode trazer complicações sérias. A coceira intensa pode levar a infecções secundárias, com vermelhidão, inchaço e até feridas com pus, exigindo o uso de antibióticos.
No caso do jovem, os médicos agiram rapidamente e prescreveram um tratamento de três dias com um medicamento antiparasitário. Após uma semana, a erupção desapareceu completamente, e o paciente se recuperou.
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