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Idosa luta contra funcionário do governo ao tentar fugir do isolamento em Xangai

Vídeo mostra mulher de 95 anos usando uma vassoura para fazer ameaças, furar o bloqueio e circular pelas ruas da cidade

Internacional|Maria Cunha*, do R7


A idosa utilizou uma vassoura para furar a quarentena em Xangai, na China
A idosa utilizou uma vassoura para furar a quarentena em Xangai, na China

Um vídeo se tornou viral na internet ao mostrar uma mulher de 95 anos brigando com um funcionário que tentava impedi-la de circular pelas ruas de Xangai. A cidade chinesa está em isolamento há um mês, como parte da política "Covid zero" imposta pelo governo.

A senhora aparece tentando romper o isolamento usando uma vassoura para enfrentar um dos guardas que circulam pelas ruas para impedir que a população saia de casa. 

Segundo informações divulgadas pelo jornal britânico The Telegraph, vizinhos avisaram à polícia que a idosa estava com Covid-19 e, mesmo assim, estava vagando pelo bairro.

A publicação de um perfil no Twitter mostra a senhora fugindo do confinamento pelo menos três vezes. Em uma foto, a idosa aparece pulando o muro do centro de quarentena em que estava.


Idosa chegou a enfrentar seis funcionários de maneira agressiva para conseguir sair de casa
Idosa chegou a enfrentar seis funcionários de maneira agressiva para conseguir sair de casa

Outra foto mostra seis guardas vestindo trajes de proteção e correndo enquanto a mulher se recusa a retornar para casa. Mais tarde, ela foi levada em um triciclo pelos funcionários.

"A velhinha foi levada de triciclo ontem; ela escalou o muro do centro de quarentena e voltou [para casa] na mesma noite", postou um vizinho nas redes sociais.


"Todos nós devemos aprender com essa senhora. Não há necessidade de esperar ou depender de ninguém, mas sim de ganhar nossa liberdade com ação", disse um usuário, ao comentar o vídeo.

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Na semana passada, Xangai anunciou que "isolaria quem precisasse ser isolado", em um esforço centralizado de quarentena, para alcançar seu objetivo de zero caso de Covid-19 entre os 25 milhões de habitantes. Pessoas relatam escassez de alimentos e até de remédios.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

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