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Insuficiência venosa crônica: entenda diagnóstico de Donald Trump

Presidente dos EUA apresenta condição comum em pessoas acima de 50 anos, que causa inchaço e desconforto nas pernas

Internacional|Do R7

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O presidente dos EUA, Donald Trump, em fotografia publicada em 5 de março de 2025 Reprodução/X/@POTUS

A Casa Branca anunciou na quinta-feira (17) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, uma condição que afeta o funcionamento das veias nas pernas.

Segundo a porta-voz Karoline Leavitt, o diagnóstico veio após Trump apresentar inchaço nas pernas e hematomas nas mãos, o que levou a exames de sangue e um ultrassom.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica após apresentar inchaço nas pernas e hematomas nas mãos.
  • O diagnóstico foi confirmado através de exames de sangue e ultrassom.
  • Essa condição é comum em pessoas acima de 50 anos e pode causar desconforto, mas não é considerada uma ameaça grave à saúde.
  • Tratamentos visam aliviar os sintomas e melhorar a circulação, mas não há cura definitiva.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A insuficiência venosa crônica ocorre quando as veias das pernas não conseguem transportar o sangue de volta ao coração de forma eficiente. Isso acontece devido a danos nas veias ou no funcionamento das válvulas venosas, que normalmente impedem o refluxo do sangue.

Quando essas válvulas falham, o sangue pode se acumular nas pernas, aumentando a pressão nas veias e causando uma série de sintomas desconfortáveis.


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A causa mais comum da condição é a trombose venosa profunda, um problema em que coágulos sanguíneos danificam as válvulas. No entanto, outros fatores também podem contribuir, como:

  • Idade avançada: a doença é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, e o risco aumenta com o envelhecimento;
  • Hereditariedade: histórico familiar pode predispor ao problema;
  • Obesidade: o excesso de peso sobrecarrega as veias;
  • Gravidez: alterações hormonais e pressão nas veias pélvicas são fatores de risco;
  • Ficar muito tempo em pé ou sentado: posturas prolongadas dificultam a circulação; e
  • Uso de anticoncepcionais à base de estrógeno: pode afetar a saúde das veias.

Tipos de insuficiência venosa crônica

A doença pode ser classificada em três tipos principais:


  • Congênita: quando a pessoa nasce com malformações nas veias ou válvulas das pernas;
  • Primária: ocorre por alterações que afetam o funcionamento das veias, como o alargamento de uma veia que impede o fechamento completo da válvula; e
  • Secundária: causada por outros problemas de saúde, como a trombose venosa profunda, que danifica as válvulas.

Sintomas

Os sintomas da insuficiência venosa crônica costumam ser mais perceptíveis no final do dia e incluem:

  • Inchaço nas pernas: principal sinal, que pode piorar com o tempo;
  • Sensação de peso ou latejamento: as pernas podem parecer cansadas ou “inquietas”;
  • Formigamento, dor ou queimação;
  • Cãibras musculares;
  • Varizes: veias dilatadas e visíveis;
  • Alterações na pele: na fase avançada, a pele na região interna do tornozelo pode descamar, coçar ou mudar de cor; e
  • Úlceras: em casos graves, feridas podem surgir na parte interna do tornozelo, geralmente sem causa aparente.

Embora a condição não seja considerada uma ameaça grave à saúde, ela pode ser dolorosa e causar limitações, segundo a Johns Hopkins Medicine.


Tratamento e prevenção

O tratamento da insuficiência venosa crônica foca em aliviar os sintomas e melhorar a circulação. Entre as principais medidas, estão:

  • Elevação das pernas: ajuda a reduzir o inchaço;
  • Compressão: uso de meias de compressão graduada, faixas compressoras ou dispositivos de compressão pneumática intermitente; e
  • Mudanças no estilo de vida: prática regular de exercícios, controle de peso e evitar longos períodos em pé ou sentado.

Embora não haja cura definitiva, essas medidas podem controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. A prevenção também é essencial, especialmente para quem tem fatores de risco, como idade avançada ou histórico familiar.

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