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Irã: juízes são orientados a evitar penas leves a líderes de protestos

Manifestações desencadeadas pela morte de Mahsa Amini já deixaram dezenas de mortos e centenas de presos no país asiático

Internacional|Do R7

Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, está no Cazaquistão em reunião com Putin e outros líderes da Ásia
Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, está no Cazaquistão em reunião com Putin e outros líderes da Ásia

Os juízes no Irã receberam instruções para se abster de proferir sentenças leves contra "os principais elementos dos distúrbios", observou o site de informações do Poder Judiciário, nesta quinta-feira (13), ao se referir às manifestações desencadeadas pela morte de Mahsa Amini, em 16 de setembro.

Uma onda de protestos continua no Irã desde a morte de Mahsa, uma jovem curda iraniana de 22 anos que ser presa pela polícia moral de Teerã por "violar o rígido código de vestimenta da República Islâmica para mulheres".

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Dezenas de pessoas morreram, principalmente entre os manifestantes, mas também entre as forças de segurança. Centenas foram presas.

"O chefe da Justiça iraniana, Gholamhossein Mohseni Ejei, ordenou que os juízes evitem simplificar a questão e expressar simpatia indevida e que não imponham sentenças leves aos principais elementos desses distúrbios", afirmou o Mizan Online.


"A simpatia indevida e as penas leves para os principais elementos (dos distúrbios) são uma injustiça para o povo e para o futuro", declarou Mohseni Ejei.

“Ao mesmo tempo, deve-se considerar a indulgência para aqueles que forem menos culpados”, acrescentou o Mizan Online.

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