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Presidente do Irã diz que morte de mulher que gerou protestos por todo o país será investigada

Ebrahim Raisi ressaltou suposta hipocrisia do Ocidente em relação ao tratamento de agentes de segurança contra civis

Internacional|

Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, durante coletiva de imprensa nos Estados Unidos
Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, durante coletiva de imprensa nos Estados Unidos Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, durante coletiva de imprensa nos Estados Unidos

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, disse nesta quinta-feira (22) que a morte de uma jovem que gerou protestos no país será investigada, acusando o Ocidente de hipocrisia por exacerbar preocupações.

"Certamente será investigada", disse Raisi a jornalistas nas Nações Unidas, indicando que os relatórios oficiais não registraram abusos policiais.

Durante uma coletiva de imprensa em Nova York, onde participou da Assembleia Geral da ONU, o líder iraniano repetiu a conclusão de um perito forense de que Mahsa Amini, de 22 anos, não foi golpeada. Essa afirmação é rejeitada pelos manifestantes.

"Mas não quero apressar uma conclusão", frisou Raisi. "Se houver uma parte culpada, certamente deve ser investigada. Entrei em contato com a família da falecida assim que pude e assegurei pessoalmente que continuaremos investigando o incidente com firmeza", apontou.

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Os manifestantes, muitos deles mulheres, afirmam que Amini morreu sob custódia da polícia moral, unidade responsável por observar o cumprimento do rígido código de vestimenta das mulheres.

Horas depois de Washington impor sanções à esta unidade policial, Raisi acusou o Ocidente de "hipocrisia", recordando os assassinatos cometidos pela polícia nos Estados Unidos e citando estatísticas sobre as mortes de mulheres no Reino Unido.

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"Por que não pedir exatamente o mesmo para aqueles que perdem a vida nas mãos das forças de ordem e outros agentes em todo Ocidente: Europa, América do Norte, Estados Unidos da América?", disse.

Raisi não respondeu uma pergunta sobre a morte de pelo menos 31 pessoas durante os distúrbios que começaram após a morte de Amini na semana passada, mas disse que aceitava protestos pacíficos.

"Devemos diferenciar entre manifestantes e vandalismo", afirmou.

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