Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Israel diz que 135 sequestrados por terroristas do Hamas continuam em Gaza; 19 deles estão mortos

A maioria dos que ainda estão nas mãos dos extremistas são homens israelenses, afirmou o governo

Internacional|Do R7, com EFE

Ato em Israel tem cartazes com fotos dos reféns que ainda estão em Gaza
Ato em Israel tem cartazes com fotos dos reféns que ainda estão em Gaza

Israel confirmou nesta quarta-feira (13) que ainda há 135 reféns na Faixa de Gaza nas mãos do grupo terrorista Hamas e de outras milícias palestinas, dos quais 19 estão mortos, segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Entre os sequestrados pelo Hamas estão 124 israelenses, oito tailandeses, um nepalês, um tanzaniano e um franco-mexicano.

Os reféns que permanecem no enclave palestino desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, são 116 homens e 19 mulheres, incluindo dois menores e dez pessoas com mais de 75 anos, segundo um comunicado do gabinete.

Os dois menores são os irmãos Ariel, de 4 anos, e Kfir Bibas, de 10 meses, junto com os pais, Shiri Silverman Bibas, de origem argentina, e o marido, Yarden Bibas.


O Hamas afirmou em um comunicado que os irmãos Bibas e a mãe deles foram mortos por bombardeios israelenses, mas Israel não conseguiu verificar essa informação.

Até agora, foram libertadas 110 pessoas raptadas, das quais 86 israelenses e 24 de outras nacionalidades, cinco delas já mortas e cujos corpos foram resgatados pelas forças israelenses e identificados, os dois últimos ontem.


Israel confirmou nesta terça-feira (12) que recuperou os corpos de dois dos raptados por meio de uma operação de forças especiais na Faixa de Gaza, em que dois soldados foram mortos e vários ficaram feridos.

Os corpos de Eden Zakaria, uma jovem de 27 anos, e de Ziv Dado, de 36, um sargento superior, foram levados para Israel, onde foram identificados pela polícia e pelo Instituto de Medicina Forense israelense.


Dois reservistas foram mortos na operação e vários soldados ficaram feridos, segundo o Exército.

A maior parte dos reféns foi libertada durante a semana de trégua iniciada em 24 de novembro, quando o Hamas entregou 105 reféns, dos quais 81 israelenses e 24 estrangeiros (23 tailandeses e um filipino), mas semanas antes o grupo já havia libertado quatro mulheres — uma mãe e uma filha israelense-americanas e duas idosas israelenses —, e o Exército israelense resgatou uma soldado quando a incursão terrestre começou.

Outras cinco pessoas, quatro israelenses e uma eritreia, estão desaparecidas, não havendo provas de que estejam entre os reféns, segundo o Exército israelense.

O grupo islâmico advertiu no domingo que nenhum dos reféns poderia ser libertado a menos que Israel concordasse em trocá-los por prisioneiros palestinos em Israel.

Catar, Egito e Estados Unidos mediaram uma trégua que durou sete dias, de 24 a 30 de novembro, e que incluiu a libertação de 105 reféns do Hamas em troca de 240 palestinos detidos em prisões israelenses.

O ataque a Israel de 7 de outubro terminou com mais de 1.200 mortos e quase 240 sequestrados e levados para Gaza.

A resposta de Israel tem o objetivo de eliminar os terroristas da Faixa de Gaza, resgatar os reféns e garantir que o enclave palestino não represente mais ameaças. 

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.