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Jornalista haitiano morre baleado durante protestos em Porto Príncipe

Segundo Polícia Nacional, profissional foi atingido por desconhecidos em uma motocicleta no meio dos protestos que pedem renúncia do presidente

Internacional|Da EFE

Protestos pedem renúncia do presidente no Haiti
Protestos pedem renúncia do presidente no Haiti Protestos pedem renúncia do presidente no Haiti

Um jornalista haitiano morreu ontem após ser baleado por desconhecidos que se deslocavam em uma motocicleta no meio dos protestos que acontecem desde domingo em Porto Príncipe para exigir a renúncia do presidente do Haiti, Jovenel Moise, confirmou nesta terça-feira (11) a Polícia Nacional.

Identificado como Pétion Rospide, o jornalista trabalhava para a emissora "RsF" e frequentemente se pronunciava sobre o suposto uso irregular de fundos do Petrocaribe, programa por meio do qual a Venezuela fornece petróleo ao Haiti a preços reduzidos.

De acordo com as autoridades, o jornalista foi atingido por um disparo quando ia para casa na região de Portail Léogane.

A morte do jornalista foi confirmada através do Facebook pela própria "RsF".

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"O nosso irmão, nosso colega, o nosso amigo Pétion Rospide caiu. É um golpe para 'RsF'", lamenta o comunicado da emissora.

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Durante os protestos de segunda-feira também morreu de forma violenta outra pessoa após ser atingida por um disparo na capital.

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Os protestos começaram no domingo, quando milhares de pessoas saíram às ruas de Porto Príncipe e de outras cidades do país dias depois de o Tribunal Superior de Contas emitir um relatório que envolve uma empresa de Moise no suposto uso irregular de fundos do Petrocaribe.

Ainda no domingo, André Michel, porta-voz do setor Democrático e Popular, que agrupa vários líderes de oposição e organizações sociais, disse à imprensa que contabilizaram "sete mortos e mais de 100 feridos" durante os protestos do dia.

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O primeiro-ministro designado do Haiti, Jean Michel Lapin, declarou na segunda-feira que o direito de protestar está garantido na Constituição haitiana, mas que a violência não é "aceitável", razão pela qual condenou as "ações lamentáveis" ocorridas no país.

O chefe de gabinete também lamentou as mortes ocorridas nos protestos de setores opositores e elogiou a atuação da Polícia Nacional.

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