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Líder religioso iraniano ameaça Israel com publicação em hebraico

O aiatolá Ali Khamenei afirmou, em sua postagem, que Israel está mentindo a seus cidadãos sobre o conflito com o Hamas

Internacional|Do R7

O aiatolá Ali Khamenei afirmou, em rede social, que Israel mente a seus cidadãos sobre a guerra
O aiatolá Ali Khamenei afirmou, em rede social, que Israel mente a seus cidadãos sobre a guerra

O líder religioso máximo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, publicou uma mensagem no X (ex-Twitter) em hebraico, na madrugada desta sexta-feira (3), em que afirma que Israel está mentindo a seus cidadãos sobre o desenvolvimento do conflito com o grupo islâmico Hamas e garante que será "destruído em dias sem a ajuda dos Estados Unidos".

"A entidade sionista [Israel] está mentindo a eles [israelenses], e também está mentindo quando expressa aos palestinos sua preocupação com seus prisioneiros. Mas também os está destruindo com seus bombardeios", disse Khamenei.

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Em outra mensagem, o líder religioso iraniano afirma que "o regime sionista será paralisado em questão de dias sem a ajuda dos Estados Unidos".


Tanto o Hamas quanto o grupo libanês Hezbollah recebem financiamento iraniano e são considerados terroristas tanto pela União Europeia quanto pelos EUA.

O Irã criou uma rede de aliados no Oriente Médio com o apoio de países e milícias conhecidos como Eixo de Resistência, o que lhe permite estender sua influência ao Líbano, ao Iraque, à Síria, ao Iêmen e à Faixa de Gaza, e ameaçar Israel.


Essa aliança informal, profundamente anti-Israel e anti-EUA, é um dos pilares da política externa de Teerã, que tem influência variável sobre os diferentes agentes que compõem o grupo.

Esta sexta-feira marca o 28º dia da guerra entre Israel e o Hamas, que começou em 7 de outubro, depois que um ataque da organização islâmica em território israelense deixou 1.400 mortos, mais de 5.400 feridos e 242 sequestrados, que foram levados para Gaza.

Desde então, Israel vem bombardeando a Faixa e, na sexta-feira passada (27), lançou uma ofensiva terrestre. A contraofensiva já deixou mais de 8.800 mortos e mais de 22 mil feridos.

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