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Mais de 140 migrantes morreram ao tentar fazer a travessia do México para os EUA em 2023

Entre as vítimas, estão 74 homens, 13 mulheres e 54 pessoas que não puderam ser identificadas; seis delas eram crianças

Internacional|Do R7

Migrantes cruzam o rio Grande para os Estados Unidos, em Eagle Pass, cidade texana na fronteira com o México
Migrantes cruzam o rio Grande para os Estados Unidos, em Eagle Pass, cidade texana na fronteira com o México

Ao todo, 141 migrantes morreram ao tentar fazer a travessia do México para os Estados Unidos em 2023: 74 homens, 13 mulheres e 54 pessoas que não puderam ser identificadas. Entre as vítimas, seis eram crianças. Os dados são do Missing Migrants Project (Projeto Migrantes Desaparecidos), que registra desde 2014 pessoas que morrem no processo de migração para um destino internacional.

Segundo o Projeto Migrantes Desaparecidos, março foi o mês em que mais migrantes morreram ao tentar cruzar do México para os EUA: 33. Em seguida, aparecem maio (26) e fevereiro (23). Na outra ponta da estatística, julho é o mês em que menos se registraram mortes de migrantes que tentaram fazer a travessia: 11.

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Questões externas são o principal fator que levaram esses migrantes à morte — 43 pessoas morreram por falta de água, comida e outras necessidades básicas. Na sequência, aparecem afogamento (27); misto de fatores ou fatores desconhecidos (25); acidente com veículo (24); violência física (12); morte acidental (5); e doenças ou falta de assistência médica adequada (5).

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Na última semana, o México confirmou que duas pessoas foram encontradas mortas nas boias anti-imigrantes instaladas na fronteira do país com os EUA, na região do estado do Texas: uma criança hondurenha e um segundo corpo, que boiava a cerca de 5 quilômetros do primeiro, longe das boias. A identidade desse último é desconhecida, uma vez que ele não carregava nenhum documento consigo.

Desde 2014, o Projeto Migrantes Desaparecidos registrou a morte de 55.858 pessoas. Entre todas as vítimas, 23.770 não tiveram os restos mortais recuperados. A rota mais mortal é a que leva do Mediterrâneo Central para os países da União Europeia (UE), onde pelo menos 22.032 morreram desde 2014.

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