Mais um desastrado! Turista rasga obra centenária em museu italiano ao tentar posar para foto
Incidente recente reforça medidas mais rígidas para preservar patrimônio cultural contra ações inadequadas de visitantes
Internacional|Do R7

Um turista desajeitado causou um prejuízo significativo a uma obra de arte de 300 anos enquanto tentava tirar uma foto na Galeria Uffizi, em Florença, na Itália.
O incidente ocorreu no último sábado (21), quando o visitante, que não teve o nome divulgado, tentou imitar a pose de uma pintura do ano de 1712, assinada por Anton Domenico Gabbiani.
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Segundo as imagens captadas pelas câmeras de segurança, o turista tropeçou em um degrau instalado para manter a distância segura entre o público e as obras e, ao perder o equilíbrio, caiu contra a tela, rasgando a parte inferior da pintura, justamente onde está representado o pé da figura retratada.
A obra, que normalmente está exposta no Palazzo Pitti, outra galeria da cidade, estava temporariamente na Uffizi para uma exposição especial. Após o dano, o quadro foi removido para reparos, conforme informou um porta-voz do museu.
O visitante foi rapidamente contido e teve sua identidade encaminhada às autoridades policiais. Ele agora responde por danos ao patrimônio cultural, uma acusação grave no país conhecido pela riqueza histórica de suas coleções artísticas.
Este episódio é o mais recente de uma série de ocorrências envolvendo turistas que causam danos a peças valiosas na Itália. No início do mês, por exemplo, um outro visitante causou prejuízo ao sentar-se em uma cadeira decorada com milhares de cristais Swarovski, deformando a obra do artista Nicola Bolla, no Palazzo Maffei, em Verona.
A direção da Uffizi, representada por Simone Verde, anunciou que medidas mais rigorosas serão adotadas para coibir comportamentos incompatíveis com o respeito ao patrimônio cultural. O diretor destacou a problemática crescente de visitantes que usam os museus para criar “memes” ou selfies, desrespeitando as normas e o valor histórico das peças.
A administração da galeria e outras instituições artísticas italianas intensificaram a fiscalização para evitar que episódios semelhantes se repitam, preservando as obras para futuras gerações e mantendo o prestígio cultural dos museus.
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