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Médico é preso na Itália por simular vacinação contra Covid

Profissional da saúde cobrava 500 euros para falsificar certificados de imunização, obrigatórios para determinadas atividades no país

Internacional|Da Ansa Brasil


Europa vive momento delicado da pandemia com aumento de casos entre não vacinados
Europa vive momento delicado da pandemia com aumento de casos entre não vacinados

Um médico de 64 anos foi preso em Ravenna, norte da Itália, sob a acusação de simular vacinações anti-Covid em pessoas que não foram imunizadas para permitir que elas obtivessem o certificado sanitário do governo.

Segundo a polícia, foram apreendidos 79 "passes verdes", documento distribuído a pessoas curadas da doença, imunizadas ou testadas contra o novo coronavírus.

Desde 15 de outubro, esse certificado é exigido em todos os locais de trabalho na Itália, de modo que quem não se vacinou precisa realizar de dois a três exames por semana para não ter descontado o dia de salário.

O médico detido é acusado de peculato, falsidade ideológica e corrupção e foi suspenso pela Agência Sanitária Local de Ravenna.

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A investigação nasceu na província de Belluno, após um homem antivax (pessoa que é contra vacinações) ter percorrido os 230 quilômetros que a separam de Ravenna para levar a filha menor de idade ao médico para ser imunizada.

Exames posteriores mostraram que a jovem não desenvolveu nenhum anticorpo após a suposta vacinação, situação também verificada em outros pacientes recém-imunizados pelo mesmo médico. O valor de cada fraude é estimado pela polícia em 500 euros (aproximadamente R$ 3 mil).

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Ainda de acordo com os investigadores, o médico retirou 15 frascos da vacina da Pfizer no início de outubro, totalizando cerca de 90 doses, sendo que 13 deles foram usados para fraudar o certificado sanitário. Ao mesmo tempo, as ampolas ficaram inutilizáveis porque foram mantidas em temperatura ambiente.

"Se as acusações forem confirmadas, estaremos diante de um caso gravíssimo que ofende toda a comunidade da Emilia-Romagna", afirmou o secretário de Saúde da região, Raffaele Donini.

"É de se indignar esse comportamento irresponsável em relação a uma população que, após quase dois anos de lutos, dores familiares e enormes sacrifícios econômicos, está se reerguendo com muito esforço para reencontrar a normalidade", acrescentou.

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