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Morre Celeste Fishbein, filha de brasileira que estava desaparecida em Israel após ataque do Hamas

Tio da menina de 18 anos, que era babá e teria sido sequestrada pelos extremistas e levada a Gaza, confirmou informação ao R7

Internacional|Do R7

Celeste Fishbein foi encontrada morta em Israel
Celeste Fishbein foi encontrada morta em Israel

O corpo de Celeste Fishbein, israelense de 18 anos, filha de uma brasileira que vivia no país, foi localizado pelas autoridades de Israel nesta terça-feira (17). A jovem foi assassinada pelos terroristas do Hamas.

A informação foi confirmada pelo tio de Celeste, Mario Fishbein, em contato com o R7 e a Record TV.

"O corpo da Celeste foi identificado. Vieram avisar a família mais ou menos 1h30 atrás. Oficialmente pelo Exército [de Israel]. Sim, vieram aqui", informou Mario Fishbein.

A jovem, que trabalhava como babá em Israel e que tinha avó brasileira, estava em um dos kibutzim atacados pelos terroristas do Hamas na invasão do território israelense. A principal hipótese era de que a jovem Celeste Fishbein havia sido sequestrada pelo grupo terrorista Hamas. A confirmação foi feita pelo governo israelense na ocasião.

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"Probabilidade muito, muito alta. Dedução porque o corpo dela não está aqui, dedução porque o telefone dela está lá [em Gaza]", havia dito o tio dela à Record TV no último sábado (14).

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Quem era Celeste Fishbein

Celeste tinha 18 anos e era filha de uma brasileira, cuja mãe (avó de Celeste) também nasceu no Brasil. Parte da família morava no kibutz Be'eri, que fica próximo à fronteira com a Faixa de Gaza. O lugar foi devastado depois da invasão do Hamas no primeiro sábado de outubro.

Na comunidade, onde viviam 1.100 pessoas, pelo menos 200 foram assassinadas pelos terroristas. Celeste trabalhava como babá no jardim de infância do kibutz, também devastado pelos terroristas.

Celeste havia se comunicado com a família no dia 7 de outubro, quando começou o conflito. Ela mandou mensagem de um abrigo antimíssil que ficava na casa dela, onde estava para se proteger de ataques que ocorriam na região.

Às 10h06, no horário local, Celeste escreveu no grupo da família: "Os terroristas do Hamas estão usando roupas do Exército de Israel. Batendo nas portas para as pessoas pensarem que são soldados, para entrarem e matarem as pessoas. Não abrir a porta para ninguém. Cuidem das suas vidas".

Às 11h23, a jovem mandou o último recado: "Temos um receio de que exista um ataque cibernético. Amigos, agora vão começar a sair notas, fotos e vídeos com lugares para vocês se comunicarem. É tudo uma mentira. Se cuidem".

Pouco tempo depois do ataque, as mensagens cessaram. Desde então, os parentes de Celeste não conseguiram mais contato. A confirmação da morte de Celeste foi dada nesta terça-feira ao tio, Mario Fishbein.

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Brasileiros mortos pelo Hamas

Celeste, embora tivesse nascido em Israel, é a quarta vítima com laços com Brasil. Antes dela, o Ministério das Relações Exteriores já havia confirmado a morte de três jovens brasileiros — todos estavam em um festival de música eletrônica perto do kibutz de Re'im, a cerca de 6 km da Faixa de Gaza. 

Os terroristas invadiram o local com paragliders motorizados e abriram fogo contra milhares de jovens que se divertiam no local. Morreram no massacre promovido pelo Hamas Karla Stelzer Mendes, de 42 anos; Bruna Valeanu, de 24 anos; e Ranani Nidejelski Glazer, de 23 anos. 

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