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Novo naufrágio no Mediterrâneo deixa dezenas de desaparecidos

A iniciativa Alarm Phone, que presta ajuda a refugiadios, foi a primeira a avisar sobre a possibilidade de um novo naufrágio no Mediterrâneo

Internacional|Da EFE

Ao menos 60 pessoas foram resgatadas
Ao menos 60 pessoas foram resgatadas

Dezenas de pessoas estão desaparecidas após o naufrágio de um barco no litoral da Líbia com cerca de 100 migrantes a bordo, segundo informou nesta terça-feira (27) o serviço de ajuda Alarm Phone e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) na Líbia.

"Falamos com as autoridades líbias no começo da tarde. Nos disseram que encontraram os restos do barco e detectaram cerca de 90 pessoas. Muitos se afogaram. Ainda não está claro quantos morreram e quantos sobreviveram", escreveu no Twitter Alarm Phone.

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Por sua vez, a delegação do ACNUR na Líbia, também nessa rede social, disse que presta assistência no ponto de desembarque de Al-Khums cerca "de 60 refugiados e migrantes recentemente resgatados do mar depois que o bote no qual estavam naufragou".

"Vários corpos foram recuperados e calcula-se que cerca de 40 pessoas sigam desaparecidas", afirmou.


"A Guarda Costeira da Líbia e pescadores locais participam do resgate desde manhã" e que "a maioria dos sobreviventes é procedente do Sudão, embora também haja cidadãos egípcios, marroquinos e tunisianos".

A iniciativa Alarm Phone foi a primeira a avisar sobre a possibilidade de um novo naufrágio no Mediterrâneo.


"Outro naufrágio no Mediterrâneo? Ontem à noite fomos contactados por um bote que estava diante da Líbia, com cerca de 100 pessoas a bordo. Disseram que tinham partido de Al-Khums 3 horas antes e estavam em grave perigo. Gritavam e choravam dizendo que alguns já estavam mortos", escreveu no Twitter Alarm Phone.

"Tentamos obter a posição GPS, mas os naufrágos entraram em pânico e não conseguiram passar. O barco estava muito perto da #Líbia Tememos que ninguém tenha ido ajudá-los", acrescentou.

Depois, um último tweet: "Já não pudemos nos comunicar com o bote. Às 6h, um familiar nos ligou preocupado com as pessoas a bordo. Teme que estejam mortos. Não sabemos o que aconteceu com este grupo de migrantes. Esperamos que sigam vivos, mas tememos o pior".

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