Destruição causada pela guerra na Faixa de Gaza, iniciada pelos terroristas do Hamas em 7 de outubro
Divulgação IDF - 07.11.2023O número de palestinos mortos na Faixa de Gaza subiu para mais de 10,8 mil, entre eles 4.412 menores e quase 3.000 mulheres, informou nesta quinta-feira (9) o Ministério da Saúde local, no 34º dia de guerra entre Israel e o Hamas.
“O número de mortos pela agressão israelense aumentou para 10.818, incluindo 4.412 crianças, 2.918 mulheres e 667 idosos”, disse Ashraf al-Qudra, porta-voz da pasta da Saúde de Gaza, controlada pelo grupo terrorista Hamas.
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Segundo ele, o número de feridos aumentou para 26.905, enquanto o enclave palestino continua atolado na devastação e em uma crise humanitária por falta de alimentos, água, medicamentos e combustível.
Por sua vez, Al-Qudra acrescentou que ao menos 2.560 pessoas estão desaparecidas, incluindo 1.400 menores, que estão sob as ruínas de edifícios reduzidos a escombros pelos bombardeios.
Desde que a guerra começou, em 7 de outubro, quando militantes islâmicos do Hamas atacaram e mataram mais de 1.400 pessoas em Israel, os bombardeios israelenses à Faixa de Gaza também deixaram 195 trabalhadores de saúde mortos e 51 ambulâncias destruídas.
Da mesma forma, cerca de 130 centros médicos sofreram danos com os ataques, e 18 hospitais e 46 centros de saúde ficaram fora de funcionamento devido à falta de combustível e à destruição causadas por bombardeios.
Al-Qudra também afirmou que Israel atacou hoje as imediações do hospital Shifa — onde o Exército diz que há túneis do Hamas — e do centro médico infantil Al-Naser, que foram atingidos por projéteis de artilharia, “ferindo sete pessoas deslocadas" que estavam refugiadas em seus complexos.
O Ministério da Saúde acrescentou que o único hospital de Gaza centrado na saúde mental parou de funcionar por falta de gasolina, “o que terá graves consequências para os pacientes psiquiátricos”.
Por seu lado, os hospitais Al-Rantisi e Al-Naser, os dois centros pediátricos localizados na cidade de Gaza, “cessaram todos os serviços médicos” devido à escassez de combustível e mantêm em funcionamento as salas de cuidados intensivos e suas creches apenas "com um pequeno gerador".
“A cessação do funcionamento dos hospitais infantis priva as crianças doentes de sessões de diálise, tratamento de câncer, serviços cardíacos ou tratamento de doenças torácicas”, denunciou Al-Qudra.
Segundo ele reiterou, está havendo “uma contagem decrescente” para o fechamento do Hospital Indonésio e de Kamal Adoun, no norte de Gaza, uma zona já quase sem oferta de hospitais, o que até agora provocou “a morte de milhares de feridos e doentes”.
Além disso, enquanto continua a operação terrestre israelense no norte e na cidade de Gaza, 900 mil residentes dessas áreas “estão sem abrigo, comida, água potável nem medicamentos”.
Como o Hamas segue atacando Israel apesar dos bombardeios à Faixa de Gaza