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Papa Francisco é sepultado neste sábado em Roma

Sacerdote morreu na última segunda-feira (21), aos 88 anos, vítima de um AVC e em decorrência de uma insuficiência cardíaca

Internacional|Do R7, em Brasília

Francisco faleceu na última segunda-feira, aos 88 anos, vítima de um AVC Vatican Media/Divulgação

O corpo do Papa Francisco foi sepultado neste sábado (26) em Roma, na Itália. A cerimônia teve início às 13h, no horário local (9h em Brasília), e foi encerrada cerca de 30 minutos depois. Francisco morreu na última segunda-feira (21), aos 88 anos, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral) e em decorrência de uma insuficiência cardíaca, como informou o Vaticano.

No início de fevereiro deste ano, durante uma audiência semanal, Francisco mencionou estar com um “forte resfriado”, posteriormente descrito pelo Vaticano como bronquite. Devido à doença, chegou a realizar audiências em sua residência.

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O pontífice já tinha um histórico de problemas respiratórios. Aos 21 anos, perdeu parte do pulmão direito após uma pneumonia grave e a remoção de três cistos pulmonares, o que reduziu sua capacidade respiratória ao longo da vida.

Diversas lideranças mundiais compareceram ao evento, entre elas, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva; Donald Trump, dos Estados Unidos; Emmanuel Macron, da França; Volodymyr Zelensky, da Ucrânia; e Javier Milei, da Argentina.


O presidente brasileiro foi acompanhado de uma comitiva composta por outras 18 autoridades, como Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados; Davi Alcolumbre, presidente do Senado; e Luis Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).

Conclave

Agora, o Vaticano se prepara para o início do processo que vai escolher o sucessor de Francisco. A previsão é que a votação aconteça entre os dias 6 e 11 de maio. Os cardeais já discutem como será a cerimônia, mas alguns dos religiosos que estão aptos a votar já estiveram envolvidos em escândalos de abuso sexual.


É o caso do francês Philippe Barbarin. Em 2019, ele foi condenado a seis meses de prisão por ocultar casos de pedofilia cometidos por um padre em Lyon. Durante o julgamento, ele afirmou que não pensou que tinha que ter alertado as autoridades e que os casos já haviam prescrito quando soube das denúncias. Ele recorreu e acabou sendo absolvido.

Outro cardeal que deve participar da escolha do novo papa é o inglês Vicente Nichols. Ele foi acusado de acobertar casos de abusos sexuais na igreja. De acordo com uma investigação independente, Nichols preferiu proteger a reputação da igreja em vez de ouvir as vítimas. Ele assumiu o erro, mas não foi punido. O cardeal chegou a apresentar o pedido de renúncia, mas o Vaticano não aceitou.

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