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Pico de casos de doenças respiratórias gera caos em hospitais na Itália

Na região de Roma, mais de 1.100 pacientes aguardam para serem internados, e muitos permanecem dentro de ambulâncias

Internacional|Do R7


Situação de muitos hospitais é semelhante ao início da Covid na Itália, em 2020
Situação de muitos hospitais é semelhante ao início da Covid na Itália, em 2020 Ciro De Luca/Reuters - 12.11.2020

Hospitais de diversas regiões da Itália estão caóticos nos últimos dias devido a um pico de casos de doenças respiratórias — especialmente gripe e Covid-19 — que se espalharam durante as festas de fim de ano.

No Lácio, onde fica Roma, a fila de espera para internação tem 1.100 pacientes, e muitos permanecem em ambulâncias enfileiradas nas portas de prontos-socorros, em um cenário que faz lembrar fevereiro de 2020, quando o país foi severamente atingido pelo aumento das infecções pelo coronavírus.

Dois conselheiros regionais do Partido Democrático inspecionaram dois prontos-socorros de Roma na terça-feira (2). Eles relataram uma situação crítica. 

"Encontramos uma superlotação de pacientes e uma situação muito complexa. Ambulâncias na frente dos pronto-socorros servindo como macas devido à falta de leitos, escassez de pessoal e ainda muitos pacientes positivos para a Covid", afirmaram Emanuela Droghei e Massimiliano Valeriani, de acordo com o portal de notícias Roma Today. 


Na Lombardia, região de Milão, cerca de 300 pacientes estavam em macas nas emergências de 99 prontos-socorros, pois não havia leitos de internação disponíveis no fim da semana passada, segundo o jornal Corriere della Sera.

A situação das duas maiores metrópoles italianas se repete em outras cidades. Em Turim, o jornal La Stampa noticiou que havia mais de 200 pacientes em três prontos-socorros da região, sendo que 125 deles aguardavam um leito de enfermaria. Cenários semelhantes foram relatados na Emilia-Romagna e no Piemonte. 

O temor de autoridades locais é que o retorno às aulas agora em janeiro aumente a circulação dos vírus da gripe e da Covid-19 e piore a situação dos hospitais. 

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