O príncipe Harry afirma no aguardado livro autobiográfico que será lançado na próxima terça-feira (10) que o pai dele, o rei Charles 3º, estava preocupado, antes de assumir o trono britânico, com a possibilidade de as noras, Kate e Meghan, lhe tirarem protagonismo.
Segundo a imprensa britânica, que obteve cópias do livro Spare (que em português se chama O que Sobra), o então príncipe de Gales estava relutante em apoiar financeiramente os filhos e as noras.
Harry, que agora vive nos Estados Unidos, conta que, antes de se casar com Meghan, seu pai lhe perguntou se ela continuaria a trabalhar como atriz. Quando ele respondeu que não, porque era provável que ela se mudasse para o Reino Unido, o agora rei o advertiu de que não havia "dinheiro de sobra" para sustentá-la.
Na obra, o filho mais novo de Charles e Diana duvidou dessas supostas dificuldades financeiras, concluindo que a propriedade do pai no ducado inglês da Cornualha é "tremendamente lucrativa".
Conforme interpretação de Harry, o que Charles não queria era que um membro "novo e brilhante" da monarquia, Meghan, "roubasse seu protagonismo", de acordo com a imprensa britânica.
Harrry argumenta que o rei já havia experimentado esse sentimento antes e não gostou, em aparente referência à popularidade de Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997.
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Em outra parte do livro, o príncipe também revela que Charles não gostava que William e Kate Middleton recebessem muita atenção da mídia e afirma que em 2015 ele expressou insatisfação com a cobertura que eles receberam.
"Willy fazia o que queria, e às vezes não queria que ele fizesse muito, porque meu pai e Camilla não gostavam que Willy e Kate tivessem muita publicidade", escreveu ele, de acordo com a imprensa britânica.
Harry afirma que, antes de um compromisso público em particular, a equipe de Charles insistiu em que Kate não fosse fotografada segurando uma raquete de tênis, pois, segundo ele, "esse tipo de foto certamente teria tirado o pai e Camilla de todas as primeiras páginas".
A imprensa do Reino Unido publicou nos últimos dias várias revelações extraídas da autobiografia de Harry e de entrevistas que ele deu a emissoras americanas e à britânica ITV, que será transmitida na íntegra amanhã, domingo (8).
Entre outras coisas, Harry conta que William o agrediu fisicamente após uma discussão sobre Meghan; que matou 25 talibãs como piloto de helicóptero no Afeganistão; que ele perdeu a virgindade aos 17 anos com uma mulher mais velha fora de um pub lotado; que ele usou cocaína também aos 17 e cogumelos alucinógenos aos 31; e que o pênis dele congelou em uma viagem ao Polo Norte.
Ainda segundo relatos da imprensa, Harry diz que ele e o irmão imploraram ao pai que não se casasse com Camilla; que Charles nem mesmo o abraçou quando lhe contou sobre a morte de Diana; e que William e Kate que o encorajaram a usar uma fantasia nazista para uma festa em 2005.
Após ano conturbado, família real britânica se prepara para livro de Harry e coroação de Charles 3º
O ano de 2022 foi conturbado para a família real britânica. Nos últimos meses, acontecimentos como o Jubileu de Platina, a morte da rainha Elizabeth 2ª, a ascensão do rei Charles 3º ao trono e diversas polêmicas envolvendo o príncipe Harry e Meghan Markle marcaram a realeza, que agora se prepara para o lançamento de um livro de memórias do duque de Sussex e a coroação do novo monarca. Relembre os principais eventos deste ano *Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques