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Quem pode substituir Kim Jong-un como líder da Coreia do Norte

Rumores sobre a saúde do líder norte-coreano abrem discussões sobre sucessão, já que filhos do ditador ainda são crianças e não poderiam assumir

Internacional|Do R7, com Reuters

Kim Jong-un teria passado por uma cirurgia no coração
Kim Jong-un teria passado por uma cirurgia no coração Kim Jong-un teria passado por uma cirurgia no coração

Os rumores sobre o estado de saúde de Kim Jong-un colocam sob os holofotes um tema sensível: a sucessão do cargo de líder supremo da Coreia do Norte. Desde que o avô do atual ditador, Kim Il-Sung, transformou o país em uma "República" governada por uma "dinastia familiar", os filhos mais velhos assumem o posto na ausência ou morte do líder.

Porém, o jovem Kim Jong-un, que teria assumido o governo aos 27 anos e hoje estaria com 36, não tem filhos adultos. Até hoje, o governo norte-coreano nunca divulgou quem tomaria o seu lugar no caso dele se tornar incapacitado por qualquer razão. Relatos de fontes não oficiais apontam que o atual líder teria passado por uma cirurgia no coração e estaria em estado crítico.

O controladíssimo fluxo de informações oficiais na Coreia do Norte impede que se saiba detalhes sobre a formação e mesmo a idade dos filhos de Kim Jong-un. Acredita-se que Kim teve três filhos com sua esposa, Ri Sol-ju, e que o mais velho tenha agora 10 anos. O mais novo teria nascido em 2017.

Neste cenário, analistas dizem que sua irmã e seus leais poderiam formar uma regência até que um sucessor tenha idade suficiente para assumir o cargo.

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Kim Yo-jong, a irmã

Kim Yo-jong é chefe de gabinete extra-oficial
Kim Yo-jong é chefe de gabinete extra-oficial Kim Yo-jong é chefe de gabinete extra-oficial

Kim Yo-jong, a irmã mais nova de Kim tem sido a presença mais visível ao lado do líder nos últimos dois anos. Formalmente, ela é vice-diretora do poderoso Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, mas atua extra-oficialmente como chefe de gabinete de seu irmão.

Ela foi nomeada membro suplente do poderoso Politburo do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores no início deste mês, continuando sua escalada na hierarquia de liderança.

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Kim Yo-jong, que acredita-se ter 31 anos, controla firmemente as principais funções do partido, estabelecendo-se como a principal referência de poder por trás da supostamente "liderança coletiva" do partido.

Líderes militares e políticos

Choe Ryong-hae (ao centro), em foto de 2013
Choe Ryong-hae (ao centro), em foto de 2013 Choe Ryong-hae (ao centro), em foto de 2013

Choe Ryong-hae é o atual presidente do Presidium da Assembléia Popular Suprema, a "mesa diretora" do congresso de representantes. O cargo faz de Choe o "chefe de Estado de fato" da Coreia do Norte, sendo o responsável por representar o governo internacionalmente.

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Ele acumula décadas de serviço para o partido e para família Kim, tendo servido anteriormente como influente chefe político das Forças Armadas da Coreia do Norte já sob ordens de Kim Jong-un.

Ele e Pak Pong-ju, um membro do Politburo e ex-primeiro-ministro que supervisionou o esforço norte-coreano para introduzir mais funções de livre mercado para revitalizar sua economia, provavelmente serão as figuras de proa liderando um possível governo regente.

Outros membros da família Kim no ostracismo

Kim Kyong Hui já foi uma figura poderosa no círculo de liderança norte-coreano quando seu irmão Kim Jong-il governou o país.

Ela não era vista desde que seu marido, Jang Song Thaek, foi executado em 2013 por Kim Jong-un. Ele era considerado o segundo homem mais poderoso do país até então. Já Kyong Hui está doente há muito tempo, mas apareceu brevemente no início deste ano em uma apresentação de gala ao lado de seu sobrinho.

Kim Jong-un tem também um sobrinho, Kim Han-sol, que está exilado. Ele é filho de Kim Jong-nam, meio-irmão mais velho de Kim Jong-un e que chegou a ser apontado como sucessor do pai até que foi preso tentando entrar no Japão com um passaporte falso para visitar o parque da Disney em Tóquio. 

Kim Jong-nam foi assassinado por agentes norte-coreanos em 2017, na Malásia. Seu filho, Han-sol, deve permanecer exilado.

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