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República Dominicana diz ter recuperado cocaína de barco atacado pelos EUA; assista

Barco foi destruído a aproximadamente 80 milhas náuticas ao sul de Isla Beata, pequena ilha que pertence à República Dominicana

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • República Dominicana recuperou 377 pacotes de cocaína de um barco destruído pela Marinha dos EUA no Caribe.
  • A operação conjunta marca a primeira colaboração entre EUA e República Dominicana no combate ao narcoterrorismo.
  • Donald Trump mencionou operações militares que destruíram embarcações suspeitas na costa da Venezuela.
  • Organizações de direitos humanos criticaram as ações dos EUA, comparando-as a execuções extrajudiciais.

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Marinha local atuou em conjunto com autoridades norte-americanas para localizar a lancha
Marinha local atuou em conjunto com autoridades norte-americanas para localizar a lancha Reprodução/X

Autoridades da República Dominicana anunciaram no domingo (21) que confiscaram parte de uma carga de cocaína que estava em uma lancha destruída pela Marinha dos Estados Unidos no Caribe. Segundo a Direção Nacional de Controle de Drogas (DNCD), foram recuperados 377 pacotes, embora a embarcação transportasse cerca de 1.000 quilos.

O barco foi destruído a aproximadamente 80 milhas náuticas ao sul de Isla Beata, pequena ilha que pertence à República Dominicana. A Marinha local atuou em conjunto com autoridades norte-americanas para localizar a lancha, que tentaria atracar no país antes de levar a cocaína aos Estados Unidos.


“Esta é a primeira vez na história que os Estados Unidos e a República Dominicana realizam uma operação conjunta contra o narcoterrorismo no Caribe”, afirmou a DNCD em comunicado. Vídeos divulgados mostram policiais descarregando e inspecionando tijolos de cocaína, alguns marcados com a palavra “MEN”.

Leia mais:

Um porta-voz da embaixada dos EUA em Santo Domingo disse que o ataque à embarcação foi o primeiro mencionado publicamente pelo presidente Donald Trump na sexta-feira (19), quando ele afirmou que operações militares já haviam destruído barcos suspeitos na costa da Venezuela. Na ocasião, Trump declarou que três homens haviam sido mortos.


De acordo com a Casa Branca, a flotilha naval enviada em agosto destruiu pelo menos três embarcações em ações separadas, que resultaram em mais de uma dúzia de mortes. O governo Trump afirma que pelo menos duas delas partiram da Venezuela, país cujo presidente, Nicolás Maduro, é acusado por Washington de envolvimento no narcotráfico e de liderar o chamado Cartel dos Sóis.

Maduro nega as acusações e classificou o reforço militar dos EUA no Caribe como um ataque ao país. Ele chamou a presença de navios de guerra norte-americanos de “ameaça absolutamente criminosa e sangrenta”. Caracas também denunciou que caças venezuelanos foram interceptados por navios dos EUA e acusou Washington de deter pescadores em sua zona econômica exclusiva.


Organizações de direitos humanos criticaram as operações norte-americanas, alegando que os ataques contra embarcações equivalem a execuções extrajudiciais. Dois senadores democratas apresentaram no Congresso uma resolução para limitar as ações militares dos EUA no Caribe.

Perguntas e Respostas

 

O que aconteceu com a lancha na República Dominicana?

 

Autoridades da República Dominicana anunciaram que confiscaram parte de uma carga de cocaína de uma lancha destruída pela Marinha dos Estados Unidos no Caribe. Foram recuperados 377 pacotes, embora a embarcação transportasse cerca de 1.000 quilos de cocaína.

 

Onde a lancha foi destruída?

 

O barco foi destruído a aproximadamente 80 milhas náuticas ao sul de Isla Beata, uma pequena ilha que pertence à República Dominicana.

 

Como foi a operação que levou à destruição da lancha?

 

A Marinha local atuou em conjunto com autoridades norte-americanas para localizar a lancha, que tentava atracar no país antes de levar a cocaína aos Estados Unidos.

 

Qual foi a importância dessa operação conjunta?

 

A Direção Nacional de Controle de Drogas (DNCD) afirmou que esta é a primeira vez na história que os Estados Unidos e a República Dominicana realizam uma operação conjunta contra o narcoterrorismo no Caribe.

 

O que foi divulgado sobre a cocaína recuperada?

 

Vídeos mostraram policiais descarregando e inspecionando tijolos de cocaína, alguns dos quais estavam marcados com a palavra "MEN".

 

O que disse o porta-voz da embaixada dos EUA sobre o ataque?

 

Um porta-voz da embaixada dos EUA em Santo Domingo mencionou que o ataque à embarcação foi o primeiro mencionado publicamente pelo presidente Donald Trump, que afirmou que operações militares já haviam destruído barcos suspeitos na costa da Venezuela.

 

Quais foram as consequências das operações militares mencionadas?

 

De acordo com a Casa Branca, a flotilha naval enviada em agosto destruiu pelo menos três embarcações em ações separadas, resultando em mais de uma dezena de mortes. O governo Trump alega que pelo menos duas dessas embarcações partiram da Venezuela, cujo presidente, Nicolás Maduro, é acusado de envolvimento no narcotráfico.

 

Como Maduro reagiu às acusações e à presença militar dos EUA?

 

Nicolás Maduro negou as acusações e classificou o reforço militar dos EUA no Caribe como um ataque ao país, chamando a presença de navios de guerra norte-americanos de "ameaça absolutamente criminosa e sangrenta".

 

Qual foi a reação de organizações de direitos humanos?

 

Organizações de direitos humanos criticaram as operações norte-americanas, alegando que os ataques contra embarcações equivalem a execuções extrajudiciais. Além disso, dois senadores democratas apresentaram uma resolução no Congresso para limitar as ações militares dos EUA no Caribe.

 

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