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Senegal: apoiadores de atual líder comemoram números em eleição

Macky Sall teria obtido 57% dos votos no primeiro turno. Oposição diz, entretanto, que segundo turno é inevitável. Resultado será divulgado dia 1º

Internacional|

Oposição diz que segundo turno é inevitável
Oposição diz que segundo turno é inevitável Oposição diz que segundo turno é inevitável

Os apoiadores do presidente do Senegal, Macky Sall, afirmaram que ele se reelegeu no primeiro turno da eleição de domingo (24), mas a oposição disse que resultados preliminares mostraram que um segundo turno é inevitável.

Sall, criticado por grupos de direitos humanos por oprimir seus rivais, era o favorito por ter fortalecido o crescimento econômico em seu primeiro mandato, mas tinha que obter a maioria dos votos para evitar uma segunda rodada de votação no dia 24 de março.

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A nação do oeste africano é vista há tempos como a democracia mais estável da região, já que teve transições de poder pacíficas desde a independência de 1960.

O primeiro-ministro Mahammed Dionne, aliado e indicado de Sall, disse que os números iniciais indicaram que o líder venceu em 13 de 14 regiões, obtendo 57% dos votos.

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"Devemos parabenizar o presidente por sua reeleição no primeiro turno", disse Dionne aos jornalistas.

Seus comentários destoaram de declarações anteriores dos principais candidatos opositores — Ousmane Sonko, ex-autoridade fiscal popular com a juventude, e Idrissa Seck, ex-premiê que concorre pela terceira vez — que disseram que um segundo turno está previsto.

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"Os resultados compilados até agora nos permitem dizer isso", afirmou Seck em uma coletiva de imprensa com Sonko. "Não permitiremos que o presidente de saída suprima a vontade do povo."

Os resultados oficiais devem sair o mais tardar na sexta-feira.

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Sall conquistou apoio lançando um programa ambicioso de reforma e infraestrutura que ajudou a pequena economia exportadora de peixes do Senegal a crescer mais de 6 por cento no ano passado, uma das taxas mais altas da África.

O presidente, de 57 anos, também prometeu um sistema de saúde universal e mais acesso à educação.

Depois de votar em Fatick, o pensionista Adama Sakho, de 81 anos, disse acreditar que Sall venceria no primeiro turno, louvando suas políticas de gastos sociais.

"Estou aposentado, e agora em um mês recebo a mesma quantia de dinheiro que costumava fazer em três meses", afirmou.

As pesquisas de opinião foram proibidas na véspera da votação, mas uma sondagem de novembro de uma empresa de dados senegalesa apontava um apoio de 45% para Sall, e nenhum de seus rivais com mais de 16%.

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