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Sindicatos franceses apoiam coletes amarelos com greve

Sindicatos elogiaram ação dos coletes amarelos, mas advertiu que o governo começou a desprezar as reivindicações com o passar do tempo

Internacional|

Greve fechou a torre Eiffel
Greve fechou a torre Eiffel Greve fechou a torre Eiffel

Quatro sindicatos franceses, apoiados por partidos de esquerda, reivindicaram nesta terça-feira (5) um aumento do poder aquisitivo e a cessação da violência policial com uma greve geral e uma manifestação que soma forças com os protestos dos coletes amarelos.

A Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal impulsora da iniciativa, destacou em comunicado a intenção de continuar trabalhando em busca de "convergências" com o movimento dos coletes amarelos, que foi às ruas pela primeira vez em 17 de novembro do ano passado.

"É necessário que aprendamos a nos conhecer", disse no início da passeata o secretário-geral da CGT, Philippe Martínez, que enalteceu as manifestações conjuntas em cerca de 30 departamentos da França.

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O sindicato admitiu que os coletes amarelos mobilizaram a atenção e refletiram um aumento da confiança na ação coletiva, mas advertiu que a patronal e o governo começaram a "desprezar" as suas reivindicações com o passar do tempo.

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"A patronal e o governo devem escutar imediatamente as reivindicações", informou a organização, enquanto seu líder ressaltou que o grande debate nacional iniciado em 15 de janeiro para canalizar a crise é ineficaz, pois não se sentem escutados.

Os sindicatos reivindicaram um aumento de 20% no salário mínimo, controle das ajudas públicas concedidas às grandes empresas, um maior desenvolvimento dos serviços públicos e o respeito às liberdades públicas, como o direito a se manifestar.

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Esta última reivindicação coincide com a votação nesta terça-feira na Assembleia Nacional da projeto de lei destinado a prevenir os distúrbios nas manifestações e a sancionar os responsáveis.

A rede de transporte público de Paris (RATP) e o grupo ferroviário SNCF indicaram que as suas atividades não foram alteradas pela greve.

A Torre Eiffel foi fechada ao público: "Um dia de greve que fecha a Torre Eiffel é um dia de sucesso em termos de mobilização", concluiu Martínez.

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