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Site britânico aponta 2º suspeito de envenenar espião russo

Para identificá-los, o site utilizou depoimentos de pessoas conhecidas, confirmação de 'fontes abertas', e o cruzamento de documentos identificáveis

Internacional|Beatriz Sanz, do R7, com agências internacionais

O outro suspeito foi identificado como Anatoly Chepiga
O outro suspeito foi identificado como Anatoly Chepiga O outro suspeito foi identificado como Anatoly Chepiga

O site de jornalismo investigativo "Bellingcat" revelou nesta segunda-feira (8) a identidade do segundo suspeito de ter envenenado o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia em março deste ano, no Reino Unido.

O portal identificou o homem como Alexander Mishkin, um suposto médico que trabalhava para a inteligência militar de Moscou (GRU). Até então Mishkin era tratado como Alexander Petrov pelas investigações sobre o caso.

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Há duas semanas, o Bellingcat já tinha apontado o coronel do GRU Anatoliy Chepiga como o primeiro dos suspeitos de ter envenenado Skripal com o "Novichok", substância química de uso militar. As autoridades britânicas divulgaram em setembro as imagens e identidades dos dois homens, supostos culpados pelo ataque, mas avisaram que os nomes que utilizaram para entrar no país poderiam ser falsos. Eles se apresentaram como Ruslan Boshirov e Alexander Petrov, diziam-se empresários da indústria fitness, e alegavam que passavam por Salisbury a turismo.

Para identificá-los, o site utilizou depoimentos de pessoas conhecidas, confirmação de "fontes abertas", testemunhas de São Petersburgo e o cruzamento de documentos identificáveis, como cópias de passaporte. Assim, em colaboração com o portal russo "The Insider", o britânico Bellingcat afirma que Boshirov é, na verdade, Chepiga, e que Petrov é Alexander Mihskin, de 39 anos, que estudou em uma academia militar de medicina e foi selecionado pelos serviços de inteligência enquanto se alistava para a Marinha.

A polícia de Londres disse que não comentaria sobre especulações sobre as verdadeiras identidades dos dois acusados, em resposta a uma pergunta sobre o último relatório da Bellingcat, e repetiu que eles acreditavam que os homens usaram identidades falsas.

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