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Trump chama chefes de inteligência de 'ingênuos' em relação ao Irã

Líderes da comunidade de inteligência dos EUA disseram a comitê do Senado ue o Irã não está trabalhando para desenvolver uma bomba nuclear

Internacional|Do R7

Trump implementou sanções contra o Irã
Trump implementou sanções contra o Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou nesta quarta-feira (30) importantes chefes da inteligência norte-americana de “extremamente passivos e ingênuos” em relação ao Irã e rejeitou a sua avaliação sobre a ameaça representada pela Coreia do Norte, um dia depois que eles contradisseram as visões do presidente durante depoimento ao Congresso.

Líderes da comunidade de inteligência dos EUA disseram a comitê do Senado na terça-feira(29) que a Coreia do Norte permanece representando uma ameaça nuclear e que o Irã não está trabalhando para desenvolver uma bomba nuclear, chegando a conclusões que se contrastam fortemente com a opinião de Trump sobre os dois países.

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“As pessoas da inteligência parecem ser extremamente passivas e ingênuas quando se trata dos perigos do Irã. Eles estão errados”, disse Trump em publicação no Twitter.

Trump citou lançamentos de foguetes por parte do Irã e disse que Teerã está “chegando muito perto do limite”.


“Talvez a inteligência deva voltar para a escola”, disse.

No ano passado, Trump retirou Washington de um acordo nuclear internacional com o Irã, implementado durante o governo de seu predecessor democrata Barack Obama, dizendo que Teerã “não estava cumprindo o espírito” do acordo e impondo novamente sanções contra o país.


Sob o acordo de 2015, potências mundiais suspenderam as sanções contra Teerã. Em troca, o Irã concordou em reduzir suas atividades nucleares, aumentando o tempo que precisaria para produzir uma bomba atômica, se assim desejasse.

As autoridades da inteligência norte-americana disseram ao comitê do Senado que o Irã não está desenvolvendo armas nucleares em violação ao acordo, apesar de Teerã ter ameaçado reverter alguns compromissos depois que Trump deixou o tratado.

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