Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Trump diz que 'economia forte' é plano contra racismo e cita Floyd

Em pronunciamento na Casa Branca, presidente exaltou índices favoráveis, apesar de taxa de desemprego entre negros nos EUA ter piorado

Internacional|Da EFE

Trump afirmou que "economia forte" é seu plano contra racismo e citou Floyd
Trump afirmou que "economia forte" é seu plano contra racismo e citou Floyd

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (5) que seu plano para corrigir as tensões raciais no país é promover o crescimento econômico, e que George Floyd, o homem negro que morreu após ser asfixiado por um policial branco em 25 de maio, desencadeando protestos antirracismo em vários países, ficaria feliz no céu se visse os novos dados sobre desemprego.

As declarações polêmicas de Trump foram dadas durante um longo pronunciamento na Casa Branca no qual comemorou o fato de que a taxa de desemprego nos EUA caiu inesperadamente para 13,3% em maio, em comparação com 14,7% no mês anterior, segundo dados do Departamento do Trabalho.

Leia também

"O que aconteceu com nosso país é o melhor que pode acontecer para as relações raciais, para os afro-americanos", disse Trump, referindo-se à indicação de que o mercado de trabalho não está tão duramente atingido quanto se esperava, após o impacto devastador na economia relacionado à pandemia.

"Esse é o meu plano. Vamos ter a economia mais forte do mundo", acrescentou Trump ao ser perguntado por um jornalista sobre qual era seu plano para enfrentar o racismo sistêmico nos Estados Unidos.


"Espero que George esteja olhando para nós agora mesmo lá do céu, estará dizendo que isso é uma coisa muito boa para o nosso país. Este é um grande dia para ele, um grande dia para todos nós", declarou.

Veja também: Índice de desemprego recua nos EUA após reabertura da economia


O presidente usou Floyd em seu discurso apesar de a taxa de desemprego entre negros nos EUA em maio ter sido pior do que a de abril, de acordo com o Departamento do Trabalho.

A taxa de desemprego entre afro-americanos subiu no mês passado para 16,8%, a maior desde 1984. Já a dos latinos caiu ligeiramente, mas permaneceu em um nível muito alto, de 17,6%.

Rua em frente à Casa Branca agora se chama 'Black Lives Matter'

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.