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Venezuela liberta família de ativista pró-democracia, mas a envia para prisão do serviço de inteligência

Rocío San Miguel está 'incomunicável há mais de 100 horas'; ela foi presa na sexta-feira no aeroporto Simón Bolívar, perto de Caracas

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Rocío está incomunicável e prisão da inteligência venezuelana
Rocío está incomunicável e prisão da inteligência venezuelana Rocío está incomunicável e prisão da inteligência venezuelana (Reprodução - Anistia Internacional)

Presa desde a última sexta-feira (9) sob a acusação de “conspiração”, "terrorismo", "traição" e “associação” pelo regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, a ativista pró-democracia Rocío San Miguel continuará em El Helicoide, uma instalação do serviço de inteligência bolivariano onde ficam detidos presos políticos. A filha e o marido de Rocío, Miranda Díaz San Miguel e Víctor Díaz Paruta respectivamente, e os irmãos dela, Miguel San Miguel e Alberto San Miguel, foram libertados no domingo (11), com a condição de se apresentarem à Justiça periodicamente. Eles também estão proibidos de sair do país e de falar com a imprensa.

Rocío, que é analista militar, foi presa quando estava prestes a deixar o país no aeroporto internacional Simón Bolívar, localizado na cidade de Maiquetía, perto da capital Caracas. Os advogados dela afirmam que Rocío está "incomunicável há mais de 100 horas".

A Anistia Internacional publicou um apelo nas redes sociais pela libertação imediata e incondicional da ativista, classificada pela entidade como “uma defensora dos direitos humanos”. A organização afirma estar acompanhando a denúncia de "desaparecimento forçado" de Rocío e “junta-se aos apelos ao respeito pelos seus direitos, à medida cautelar de proteção emitida a favor dela como ao acesso a advogados e familiares”.

De acordo com o procurador-geral da República da Venezuela, Tarek William Saab, a ativista e outros cinco cidadãos estão supostamente envolvidos na conspiração chamada “Brazalete Blanco”. O procurador disse que a decisão de mantê-la presa preventivamente foi tomada na segunda-feira (12) pelo 2º Tribunal Contra o Terrorismo, após o pedido dos promotores do Ministério Público venezuelano pela prisão preventiva dela.

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Saab alegou em uma rede social que existe uma suposta campanha contra o Sistema de Justiça e o Estado venezuelano “por parte dos mesmos setores que sempre desprezaram as instituições democráticas venezuelanas”.

O R7 procurou o Ministério das Relações Exteriores para pedir o posicionamento brasileiro sobre assunto e aguarda resposta. O espaço segue aberto.

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