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Vidas de 120 bebês em incubadoras estão em risco por falta de combustível em Gaza, alerta Unicef

Mais de 1.750 crianças morreram nos bombardeios desde que Israel passou a responder ao ataque terrorista do Hamas

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Criança recebe tratamento em hospital em Gaza
Criança recebe tratamento em hospital em Gaza Criança recebe tratamento em hospital em Gaza

As vidas de 120 bebês em incubadoras estão em perigo à medida que o combustível para os geradores de eletricidade se esgota na Faixa de Gaza, alertou neste domingo (22) o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Mais de 1.750 crianças morreram nos bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza em retaliação ao ataque sangrento lançado em 7 de outubro pelos Hamas, segundo o Ministério da Saúde, que é dirigido pelo grupo terrorista.

Os hospitais do enclave enfrentam uma grave falta de medicamentos, combustível e água para milhares de feridos de guerra e pacientes de rotina.

"Há atualmente 120 recém-nascidos em incubadoras, 70 deles em ventilação mecânica e, claro, estamos enormemente preocupados", disse o porta-voz do Unicef, Jonathan Crickx.

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A eletricidade é uma grande preocupação nas sete unidades especializadas da Faixa de Gaza que tratam bebês prematuros, ajudando-os a respirar e fornecendo apoio crítico, por exemplo, quando os seus órgãos estão subdesenvolvidos.

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Israel ordenou um "cerco total" ao território após o ataque do Hamas que, na ocasião, deixou cerca de 1.400 mortos, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.

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A Organização Mundial de Saúde alertou na quinta-feira (19) que os hospitais já não têm combustível para geradores e que cerca de 1.000 pessoas que necessitam de diálise também estarão em risco.

Caminhões com ajuda humanitária começaram a chegar à Faixa de Gaza vindos do Egito no fim de semana. No domingo, seis veículos-tanque com combustível teriam cruzado a fronteira, embora o exército de Israel negue esta informação, segundo o jornal local The Times of Israel. O temor de Israel é que o combustível ajude o Hamas.

O Ministério da Saúde de Gaza declarou no sábado que 130 bebês prematuros corriam o risco de morrer devido à falta de combustível.

Mulheres grávidas

Cerca de 160 mulheres dão à luz todos os dias em Gaza , segundo o Fundo de População das Nações Unidas, que estima que existam 50 mil mulheres grávidas no território de 2,4 milhões de habitantes.

Embora Israel dirija seus ataques contra o Hamas, as crianças são grande parte das mais de 4.600 mortes registadas pelo Ministério da Saúde, órgão dirigido pelo Hamas.

Nesta guerra entre Israel e os terroristas do Hamas, famílias inteiras, incluindo mulheres grávidas, morreram nos ataques, e todos os dias são vistos pais carregando os corpos dos seus filhos em mortalhas brancas pela rua.

Os médicos do Hospital Najjar, em Rafah, contaram na quinta-feira (19) como tentaram em vão salvar o feto de uma mulher que morreu num ataque aéreo em sua casa.

Horas antes, oito crianças morreram enquanto dormiam numa casa em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.

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