Cerca de 5% das crianças e dos jovens, entre um e 17 anos, sofrem com pressão alta no país. O diagnóstico tardio é um dos principais problemas e causas de sequelas perigosas. Por isso, o Jornal da Record tira todas as suas dúvidas sobre a hipertensão infantil. Veja!
Hipertensão A hipertensão, conhecida popularmente como pressão alta, é um problema de saúde que afeta de 23 a 25% da população brasileira. Em crianças e adolescentes, a incidência é de 3 a 15% e está associada, principalmente, ao sobrepeso e obesidade
Fatores de risco Alguns fatores de risco aumentam as chances de desenvolver hipertensão infantil e na adolescência, tais como: nascimento prematuro, diabetes tipo 1 e tipo 2, transplante de órgãos, obesidade e apneia do sono
Sintomas e sinais de alerta Normalmente, a pressão alta infantil não provoca sinais ou sintomas. Assim como nos adultos, ela costuma ser uma doença silenciosa. No entanto, algumas crianças e jovens podem sentir desconfortos, como dor de cabeça, irritabilidade e alterações de sono
Sintomas e sinais de alerta A hipertensão também pode se manifestar na forma de dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. Os pais devem ficar em alerta e observar possíveis sinais que indiquem problemas de saúde
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Diagnóstico O diagnóstico de hipertensão é realizado, em muitos casos, de forma tardia, pela falta de inclusão da medida de pressão arterial na rotina de exames da criança. O exame clínico é fundamental. Além dele, o médico pode solicitar exames complementares para descobrir se a pressão alta está associada a um outro problema de saúde. São eles: exame de glicemia; ecocardiograma com doppler e polissonografia (exame que investiga possíveis distúrbios do sono)
Tratamento O tratamento de hipertensão exige mudanças no estilo de vida, mesmo para as crianças. É importante investir em uma alimentação saudável e reduzir o consumo de alimentos ricos em sal, gorduras e açúcar, como carnes vermelhas, leite e pães. Atividades físicas regulares também devem ser incentivadas pelos pais e responsáveis
Tratamento Quando a boa alimentação atrelada à prática de exercícios físicos não são suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode recorrer ao uso de medicamentos. Fontes: Hospital Leforte e Ministério da Saúde.
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