JR Entrevista: Otto Alencar diz que Código Eleitoral e reforma tributária são prioridades na CCJ
Os dois temas estão entre os focos do parlamentar na presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado
JR Entrevista|Do R7
O senador Otto Alencar (PSD-BA) disse ao JR Entrevista que as prioridades como presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado são a complementação da reforma tributária e a proposta de mudanças no Código Eleitoral para implementar eleições gerais com mandatos de cinco anos. "A prioridade e a segunda prioridade é a mudança, a modificação, a reforma do Código Eleitoral. "Eu defendo já há algum tempo, no Senado Federal, eleições gerais, o fim das eleições de dois em dois anos, até porque isso tem colocado a situação de eleição numa tensão muito grande.
Termina a eleição de prefeito, vamos falar imediatamente da eleição de governador, de presidente da República. Então nós estamos trabalhando com o relator, que é o senador Marcelo Castro [MDB-PI], na tentativa de, a partir de 2030, eleições gerais com mandato de cinco anos. Eu acho que é perfeitamente viável, e Brasil tem um exemplo disso, até porque um dos grandes presidentes da República, Juscelino Kubitschek, foi presidente em cinco anos e fez 50 anos em cinco", disse Alencar.
O parlamentar também expressou expectativas positivas em relação à atuação de Gleisi Hoffmann como nova secretária de Relações Institucionais. Além disso, o senador abordou questões de saúde pública e compartilhou sua experiência durante a CPI da Covid-19, ressaltando a necessidade de atenção à saúde da população e à gestão eficaz dos recursos públicos.
Sobre a relação com presidente do Senado, Davi Alcolumbre, Otto Alencar disse ser ótima. "Ele tinha sido presidente, na primeira eleição dele, eu não o apoiei e nessa agora tivemos uma convergência muito grande, ele vai fazer um bom trabalho com a experiência que ele já traz de procurar pautar essas matérias todas são importantes, então a minha convivência Davi é muito boa, a relação franca, aberta, conversamos sempre e nessa eleição nós combinamos isso, meu nome era até citado por muitos senadores e senadoras para ser presidente, mas a reunião que nós tivemos com o ex-presidente Rodrigo Pacheco, que foi decisivo para que o Davi voltasse a ser presidente. O Pacheco é do meu partido, nós conversamos com o presidente e terminamos por fazer essa combinação para que ele fosse o presidente e as outras comissões fossem ocupadas de acordo com a extensão e o tamanho das bancadas no Senado Federal", afirmou.
O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
Últimas