Relatório da PF sobre ‘Abin Paralela’ tem sigilo retirado por Moraes
Documento detalha uso ilegal da ABIN para espionagem sob liderança de Bolsonaro
JR na TV|Ri7a, a inteligência artificial do R7

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes retirou o sigilo do relatório da Polícia Federal sobre a investigação conhecida como ‘Abin Paralela’. O documento, com mais de 1.200 páginas, acusa 36 pessoas de envolvimento em um esquema de espionagem que utilizava a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência para monitorar ilegalmente autoridades e adversários políticos.
A investigação aponta que altos escalões do governo estavam envolvidos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho Carlos Bolsonaro. Eles são acusados de liderar o grupo que definia objetivos e alvos das operações clandestinas. O relatório também menciona consultas irregulares a nomes em bancos de dados, incluindo homônimos do ministro Alexandre de Moraes.
Entre os indiciados estão Carlos Bolsonaro e Luiz Fernando Correia, diretor-geral da ABIM. Embora haja indícios de participação de Jair Bolsonaro em crimes de organização criminosa, ele não foi indiciado nesses casos devido a outro inquérito correlato. O caso será agora encaminhado à Procuradoria-Geral da República para decisão sobre possíveis denúncias. Os advogados do ex-presidente estão revisando o relatório; Luiz Fernando Correia negou as acusações em depoimento ao Supremo, enquanto Carlos Bolsonaro declarou ser alvo de perseguição.
Assista ao vídeo - Alexandre de Moraes retira sigilo do relatório da PF no inquérito da ‘Abin paralela’
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