CPI mista do INSS ouve ex-procurador-geral do Instituto e a mulher dele
Eles são suspeitos de terem recebido propina do esquema criminoso
JR na TV|Do R7
A CPMI mista que investiga irregularidades nos desvios do INSS ouviu nesta quinta-feira (23) um ex-procurador-geral do instituto INSS e a mulher dele. Eles são suspeitos de terem recebido propina do esquema criminoso.
O presidente da CPI mista, senador Carlos Viana, rebateu declaração do ministro da Previdência, Wolney Queiroz, de que a comissão faz pirotecnia e não vai trazer resultado prático.
A primeira a ser ouvida foi a médica Thaisa Hoffmann Jonasson. Ela é mulher do ex-procurador-geral do INSS Virgílio de Oliveira Filho. Pelas três empresas da médica passaram cerca de R$ 15 milhões. A maior parte dos recursos teve como origem empresas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS. Outra parte veio de associações suspeitas. Os investigadores acreditam que o dinheiro seja propina pela atuação criminosa do ex-procurador-geral no INSS.
Depois foi a vez do ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, prestar depoimento. Ele é um dos principais alvos da investigação. Quando questionado sobre o aumento do número de acordos de cooperação técnica firmados com associações suspeitas durante seu período no INSS e o volume de recursos repassados as empresas da mulher dele pelo Careca do INSS, Virgílio, optou por ficar em silêncio.
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