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MP-RJ vai recorrer após absolvição de réus por incêndio que matou jogadores da base do Flamengo

Decisão da Justiça do Rio absolveu sete réus pelo incêndio que matou dez jogadores em 2019

JR na TV|Do R7

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O Ministério Público vai recorrer da decisão da Justiça do Rio de Janeiro que absolveu sete réus pelo incêndio que matou dez jogadores das categorias de base do Flamengo, em fevereiro de 2019. O choro é de revolta com a decisão judicial. Andréa é mãe de Christian Esmério, um dos dez jovens que morreram no incêndio no Ninho do Urubu. "Não foi um acidente. Poderia ter sido evitado sim. Hoje eu poderia estar com o meu filho aqui sim. E estar lidando com essa dor novamente, vendo que a justiça não foi feita, é mais dolorido ainda", lamenta.  

O juiz entendeu que a perícia feita no Centro de Treinamento do Flamengo não foi conclusiva. E que não houve provas suficientes para demonstrar a culpa de cada um dos réus. Os adolescentes, de 14 a 16 anos, eram atletas da base de futebol do clube e dormiam em um contêiner que servia de alojamento provisório. A suspeita da polícia é que o fogo começou por causa de um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado. Dez atletas morreram e outros três ficaram feridos. 

O MP vai recorrer da decisão que absolveu sete réus - entre eles, um diretor financeiro do Flamengo e um dos donos da empresa responsável pela instalação dos aparelhos de ar-condicionado no Ninho do Urubu. Outros quatro acusados já tinham sido absolvidos em etapas anteriores do processo. 

Enquanto isso, os parentes sofrem com a sensação da impunidade. "Não foi porque indenizou as dez famílias que a página foi virada e isso foi esquecido tudo que aconteceu", completa Andréa. 


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