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Advogado suspeito de matar colega em MG ganha alvará de soltura

Habeas corpus foi concedido pelo TJMG nesta terça-feira (22); antes de ser preso, Thiago Fonseca Carvalho ficou foragido por 5 meses

Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7 com Record TV Minas

Thiago ficou foragido por cinco meses
Thiago ficou foragido por cinco meses

O advogado suspeito de mandar matar um colega em Minas Gerais foi beneficiado por um habeas corpus concedido pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), nesta terça-feira (22). O corpo da vítima, Juliano Cesar Gomes, foi localizado em junho do ano passado, em uma estrada que liga Sete Lagoas a Funilândia, a 80 km de Belo Horizonte.

O alvará de soltura para Thiago Fonseca Carvalho, de 33 anos, foi assinado pela desembargadora Maria Luiza Marilac. A prisão do suspeito aconteceu em novembro do ano de 2021, cinco meses depois que o corpo de Gomes foi encontrado. Ele estava foragido desde então.

As investigações apontaram que o suspeito ordenou a morte do colega como "queima de arquivo". Isso porque Carvalho foi alvo da Operação Apate, já que seria o líder de uma quadrilha que movimentou aproximadamente R$150 milhões em esquema que envolvia lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

Já Juliano Cesar Gomes foi relacionado como testemunha do processo e teria avisado ao colega que iria contar tudo que sabia. Ainda de acordo com as investigações, o assassinato dele custou 1 kg de maconha a Thiago, avaliado em R$2.500.


Crime

O desaparecimento da vítima foi registrado por familiares em maio. Segundo parentes, ele saiu do seu apartamento, no bairro Floresta, na região Leste de Belo Horizonte, para um encontro e não retornou.


Durante as investigações, imagens registraram o carro dele entrando na cidade de Sete Lagoas acompanhado por outros dois veículos. O automóvel foi localizado no dia 23 de janeiro, mas o corpo de Gomes foi encontrado apenas em 8 de junho, quando a Polícia Civil prendeu a dupla suspeita de executar o advogado.

Ainda de acordo com a polícia, os criminosos tentaram forjar um crime de latrocínio, mas o assassinato teria sido premeditado. 

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