Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Após 5 meses, suspeito de mandar matar advogado é preso em Minas

Thiago Fonseca Carvalho, de 33 anos, também é advogado e estava foragido desde junho, quando o corpo de Juliano Cesar foi encontrado em uma estrada

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Thiago já havia sido detido em 2018
Thiago já havia sido detido em 2018

A Polícia Civil anunciou nesta terça-feira (3) que prendeu o suspeito de mandar matar o advogado Juliano Cesar Gomes, cujo corpo foi localizado em junho deste ano, em uma estrada que liga Sete Lagoas a Funilândia, a 80 km de Belo Horizonte.

O suposto mandante do crime é o também advogado Thiago Fonseca Carvalho, de 33 anos, que estava foragido desde então, e foi encontrado em Contagem, na Grande BH.

Desaparecimento

A família de Juliano procurou a polícia depois que ele desapareceu, ainda em maio. Ele saiu do seu apartamento, no bairro Floresta, região Leste de Belo Horizonte, para um encontro e não retornou.


As investigações conseguiram identificar que o carro dele foi visto entrando na cidade de Sete Lagoas acompanhado por outros dois veículos. O veículo foi encontrado no dia 23 de maio, mas o corpo de Juliano só foi localizado em 8 de junho, quando a Polícia Civil prendeu os dois suspeitos de executarem o advogado.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, os criminosos tentaram forjar um crime de latrocínio, mas o assassinato teria sido premeditado.


Advogado de Marcos Valério

Thiago Fonseca Carvalho chegou a ser advogado do publicitário Marcos Valério, preso após o escândalo do Mensalão. Ambos se conheceram em 2018, no pavilhão H da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A partir dessa época, ele assumiu os processos de Valério.


O ex-publicitário, que está com 59 anos, foi condenado em dezembro de 2012 a 37 anos e cinco meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha no caso do Mensalão.

Já o advogado Thiago Carvalho foi um dos alvos, em 2018, da Operação Apate, conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais, que desmantelou uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 150 milhões em esquemas que envolviam lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

Carvalho era o principal articulador de uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro por meio de fraude processual. Segundo as investigações, o grupo teria aplicado uma série de golpes contra instituições financeiras, indústrias, cartórios, o Tribunal de Justiça, além de empresários e herdeiros.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.