Belo Horizonte registra três homicídios em menos de oito horas
Em um dos casos, um rapaz foi baleado, mas sobreviveu e não corre risco de morrer
Minas Gerais|Thaís Mota, do R7

Em um intervalo de oito horas, entre a noite de domingo (11) e a madrugada desta segunda-feira (12), três homicídios foram registrados em Belo Horizonte. Em um deles, no bairro Glória, região da Pampulha, um outro rapaz também foi baleado, mas não corre risco de morte.
Segundo a PM (Polícia Militar), Tiago de Almeida Carvalho, de 30 anos, relatou que conversava com o amigo Cleison da Mota Real, de 26, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e começaram a atirar na direção deles.
Real foi atingido por dez disparos, sendo oito deles na região da cabeça, e morreu na hora. Já Carvalho foi baleado na perna e encaminhada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao Hospital de Pronto-Socorro João 23. A vítima não soube dizer quem seriam os autores e qual a possível motivação para o assassinato do amigo.
Já no centro da capital, um morador de rua foi encontrado morto com um corte profundo no pescoço. O homem, que não foi identificado, foi morto em plena Praça 7, no coração da cidade, e conforme moradores da região, o suspeito também seria um andarilho.
Ainda conforme a PM, testemunhas relataram que ambos teriam se envolvido em uma briga, mas ninguém soube dizer o motivo ou o paradeiro do suspeito do assassinato. O corpo do morador de rua foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal) de BH.
E, durante a madrugada, um outro homicídio foi registrado na capital. Dessa vez, o crime aconteceu no bairro Alto Vera Cruz, região leste. Jonathas Alexandre Conceição, de 33 anos, foi atingido por 14 disparos e chegou a ser socorrido ao Hospital João 23, mas não resistiu aos ferimentos.
Testemunhas relataram que, após ouvirem os disparos, teriam visto uma motocicleta e um Fox, ambos de cor preta, deixando o local do crime. Entretanto, não há informações sobre autoria e motivação do crime. A perícia compareceu ao local e recolheu sete cápsulas de calibre 9 mm, arma de uso restrito das Forças Armadas. O caso será investigado pela Polícia Civil.