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BHTrans vai investigar auditoria nas contas de empresas de ônibus

CPI sugeriu irregularidades em serviço prestado pela Maciel Consultores, que sugeriu aumento de 56% na tarifa de ônibus

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Talyssa Lima, da RecordTV Minas

Auditoria propôs aumento de R$ 4,05 para R$ 6,35 no preço da tarifa em BH
Auditoria propôs aumento de R$ 4,05 para R$ 6,35 no preço da tarifa em BH

A BHTrans (Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte) abriu nesta quinta-feira (24), uma investigação contra irregularidades em uma auditoria feita nas contas das empresas concessionárias do transporte público na capital mineira. 

O caso foi revelado pela CPI da BHTrans, na Câmara de Vereadores, a partir do depoimento de um dos diretores da empresa, Daniel Marx Couto, nesta quarta-feira (23). 

De acordo com a BHTrans, a apuração de irregularidades por parte do Ministério Público de Contas motivou a investigação interna, publicada hoje no Diário Oficial do Município.

Segundo a publicação, o objetivo é apurar "eventuais ilícitos cometidos pela empresa Maciel Auditores S/S LTDA na execução do contrato bem como proceder ao exame dos atos e fatos conexos que emergirem no curso da investigação".


Ainda de acordo com o documento assinado pelo presidente Diogo Prosdocimi, a BHTrans tem o prazo de 180 dias para concluir a investigação.

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Auditoria


A auditoria feita pela empresa Maciel Consultores aconteceu em 2018, a pedido da Prefeitura de Belo Horizonte. Um dos objetivos do trabalho era propor o valor da tarifa do transporte coeltivo na capital mineira. 

À época, o preço da passagem de ônibus era R$ 4,05 e a auditoria propôs que a tarifa deveria custar, na verdade, R$ 6,35. O reajuste, no entanto, foi menor, e chegou a R$ 4,50. Marx do Couto era o funcionário da BHTrans responsável por fiscalizar o trabalho realizado pela empresa de auditoria.


Segundo ele, o trabalho da Maciel Consultores aconteceu por amostragem e não considerou toda a documentação das empresas, mês a mês. Além disso, vereadores apontaram supostas irregularidades na auditoria, como uso de notas fiscais de outras cidades.

O diretor da BHTrans ponderou que, nestes casos, os documentos não deveriam ter entrado no relatório. Ainda segundo Couto, apesar de ser o responsável pela fiscalização, não cabia a sua equipe analisar todo o processo.

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