Câncer de próstata é o 2º mais comum entre homens no Brasil
Especialista alerta que o preconceito sobre o exame de toque em associação com outros exames pode levar ao diagnóstico tardio
Minas Gerais|Conteúdo Patrocinado
Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontam que o câncer de próstata é o segundo tipo de tumor que mais mata homens no Brasil, atrás apenas do de pele.
Para o médico patologista Márcio Nunes, coordenador do São Marcos – que faz parte da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil –, o alto índice pode estar relacionado ao comportamento dos pacientes.
"A falta de hábitos saudáveis, como boa alimentação e exercícios físicos, pode aumentar a chance do desenvolvimento do câncer. Outro fator é o preconceito cultural acerca do exame de toque", destaca.
No Novembro Azul, mês que marca a conscientização sobre a saúde masculina, Nunes alerta que outro fator relacionado à alta incidência de mortes pode ser a negligência por parte do público masculino em relação aos exames periódicos.
"Se o câncer for detectado ainda no início a chance de cura é praticamente 100%. Historicamente, os homens não se preocupam tanto com a realização dos exames de rotina, como as mulheres. Com isso, a procura por atendimento médico é feita quando o paciente já apresenta sintomas e possivelmente o diagnóstico já é tardio".
A Sociedade Brasileira de Urologia orienta que os homens devem começar a fazer o exame preventivo para rastreio do câncer de próstata aos 50 anos. Se houver histórico da doença na família, essa idade passa a ser 45 anos.
Em 2020, o Brasil registrou 66 mil novos casos do tumor. De acordo com o médico patologista Márcio Nunes, 75% das ocorrências de câncer de próstata aparecem após os 65 anos de idade e a doença costuma ser silenciosa. No entanto, alguns sintomas como dificuldade para urinar e necessidade de urinar várias vezes ao dia são indícios para que o paciente procure por atendimento médico.
São Marcos
O São Marcos iniciou seus serviços na capital mineira em 1941, com o médico patologista Edgard Antunes Cerqueira. Sob a gestão de três gerações da mesma família, perpetuou a marca com o compromisso de oferecer um serviço de excelência com o máximo de cuidado, colaborando e estabelecendo com a comunidade médica uma relação de confiança.
O São Marcos está em 11 cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, além de atuar nas demais áreas do Estado por meio de apoio a outros laboratórios. Em 2020, foi incorporado à Dasa, maior rede de saúde integrada do país.
Saiba mais em: www.saomarcoslaboratorio.com.br