Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Dinheiro de acordo com a Vale vai para obras, metrô e atingidos

Total de R$ 37,68 bilhões também será aplicado em melhorias em hospitais, aumento da força policial e construção do Rodoanel 

Minas Gerais|Enzo Menezes, da Record TV Minas

Acordo entre Vale e Governo de Minas foi assinado nesta quinta-feira (4), na sede do TJMG
Acordo entre Vale e Governo de Minas foi assinado nesta quinta-feira (4), na sede do TJMG

O total de R$ 37,68 bilhões do acordo, assinado nesta quinta-feira (4), entre a Vale e o Governo de Minas, deverá ser destinado a obras de infaestrutura, como o Rodoanel e o metrô de Belo Horizonte, além de hospitais e cidades atingidas pelo rompimento da barragem, em Brumadinho, em janeiro de 2019.

Cerca de R$ 4,95 bilhões do total será investido na construção do o Rodoanel, melhorias no metrô e estradas. Outros R$ 3 bilhões, para projetos que serão indicados pelos atingidos, com o acompanhamento do MP (Ministério Público) e da Defensoria. 

Os atingidos, que reivindicam a continuação do pagamento do auxílio, que será interrompido no fim do mês, receberão R$ 6,1 bilhões. O montante seria para substituir o recurso emergencial que é pago desde o rompimento.

Brumadinho e outros 25 municípios da bacia do Rio Paraopeba, vão receber R$ 4,7 bilhões em obras que serão executadas pela Vale. A mineradora também vai realizar obras diretas para os atingidos como adutora de água, construção de casas, acompanhamento da população, com outra parte: R$ 5,89 bilhões.


O sistema Rio das Velhas, da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) e do Paraopeba levam R$ 2,05 bilhões para melhorias na infraesturura. O governo vai investir outros R$ 4,37 bilhões em obras de hospitais, reestruturação da força policial e tecnológica de órgãos públicos.

Protesto


O MAB (Movimento dos Atingidos por Barragem), enquanto acontecia a reunião, fez um protesto criticando os moldes do acordo e a ausência da participação das vítimas da tragédia. Ônibus com manifestantes começaram a chegar, enquanto o encontro acontecia no tribunal.

Segundo o movimento, o acordo seria uma "primeira parcela dos direitos" já que eles ainda reivindicam a continuidade do pagamento do auxílio mensal, que deverá ser suspenso no fim deste mês de fevereiro.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.