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Dona Lucinha, defensora da comida mineira, ganha escultura no Mercado Central de Belo Horizonte

Cozinheira foi tema de samba-enredo no Rio e fundou rede de restaurantes em Belo Horizonte e São Paulo

Minas Gerais|Do R7

Escultura terá aproximadamente 1,70m x 0,60m e 160kg
Escultura terá aproximadamente 1,70m x 0,60m e 160kg

Uma escultura de bronze em tamanho natural de uma das maiores representantes da culinária mineira será instalada na porta do Mercado Central, no centro de Belo Horizonte, neste sábado (08). A homenageada é Maria Lúcia Clementino Nunes, a Dona Lucinha. A inauguração acontece na semana do Dia da Gastronomia. 

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A estátua foi confeccionada pelo artista mineiro Leo Santana, de Teófilo Otoni, a 450 km de Belo Horizonte. O artista é o mesmo que fez a estátua de Carlos Drummond de Andrade, instalada no calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro, e a de Tiradentes, que fica na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. 


O projeto, que tem sido elaborado há anos, surgiu a partir de um encontro entre o artista e Márcia Nunes, filha de D.Lucinha. Ela acredita que o tributo fortalece ainda mais a causa de sua mãe. “A estátua de bronze de Dona Lucinha é uma representação duradoura de sua importância na história da gastronomia mineira e eterniza seu trabalho incansável em levar a culinária raiz para o mundo”, comenta Márcia.

A ideia inicial era colocar a estátua em frente ao restaurante Dona Lucinha, no bairro São Pedro, na região Centro-Sul da capital mineira. A sugestão de colocar a escultura no Mercado Central foi do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. 'Dona Lucinha é uma personalidade nacional. A estátua deve ficar na Praça da Liberdade ou no Mercado Central', disse.


A escultura terá aproximadamente 1,70 x 0,60m e 160kg e ficará na porta do Mercado Central. O projeto foi viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura e patrocinado pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e pela Gasmig (Companhia de Gás de Minas Gerais) . 

Perfil 


Dona Lucinha faleceu em abril de 2019 com 86 anos de idade, deixando 11 filhos e 25 netos. A mineira nasceu no Serro, a 325 km de Belo Horizonte. Foi professora do primário, catequista, salgadeira, doceira, feirante, quitandeira, diretora escolar e vereadora.

Ela fundou a rede de restaurantes D.Lucinha em BH e São Paulo, ganhou prêmios em vários festivais e já foi tema de samba-enredo no Rio. Era uma defensora incansável da cozinha mineira e de seus ingredientes simples e tradicionais, como o quiabo, o chuchu e a batata doce.

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