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Minas Gerais|Dono de asilo preso por maus-tratos em Minas é solto após pagamento de fiança

Dono de asilo preso por maus-tratos em Minas é solto após pagamento de fiança

Daniel Júlio Gomes responde em liberdade provisória por apropriação indébita e morte de três idosos em apenas 15 dias; casa de repouso foi interditada pela terceira vez

Minas Gerais|Andrea Silva, da RECORD MINAS e Gabriela Neves, do R7Minas


O responsável pela casa de repouso Lar Vovó Maris, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, Daniel Júlio Gomes, de 42 anos, preso em flagrante por maus-tratos a idosos e apropriação indébita na última quinta-feira (29), teve liberdade provisória concedida pela Justiça. Ele foi solto mediante pagamento de fiança de R$ 2.000, dividida em quatro parcelas mensais, e está proibido de exercer qualquer atividade relacionada ao cuidado de idosos.

A decisão é da juíza Marina de Alcântara Sena, da Central de Audiência de Custódia da comarca de Contagem. A opção foi considerada pois apesar da gravidade das acusações, não há risco concreto que justifique ele continuar preso. Por isso, ele vai poder responder ao processo em liberdade, mas terá que seguir algumas regras determinadas pela Justiça.


Entre as condições impostas estão: proibição de exercer atividades que envolvam cuidado de idosos, comparecimento mensal à Secretaria para informar atividade profissional exercida e declarar que não atua na área de cuidados e manter endereço atualizado perante a Justiça.

Durante a operação de fiscalização realizada por órgãos da Prefeitura de Contagem e pela Polícia Civil de Minas Gerais, foram identificadas inúmeras irregularidades no local, como carne estragada, fezes de rato, esgoto a céu aberto, forte odor de urina, além de estrutura precária e insalubridade. Trinta idosos foram resgatados do local, alguns deles com doenças como leptospirose e sarna, e três precisaram de atendimento médico urgente.


Além disso, a instituição funcionava sem alvará e já havia sido interditada anteriormente. Mesmo assim, continuava em operação. A Polícia Civil também apura a morte de três idosos que viviam no local ocorridas em janeiro e maio deste ano, sob suspeita de negligência e omissão de socorro. O Lar Vovó Maris já era alvo de diversos processos judiciais e administrativos antes da prisão de Daniel. A investigação segue em andamento.

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