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Empresa vai retirar lote de cerveja contaminada de circulação

Polícia identificou substância na bebida que pode ter provocado uma doença misteriosa que contaminou ao menos oito pessoas, deixando um morto

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Cervejaria diz que coopera com investigações
Cervejaria diz que coopera com investigações

A empresa Backer informou, na noite desta quinta-feira (9), que vai retirar de circulação os dois lotes da cerveja Belorizontina que, segundo a Polícia Civil, estão contaminados com um solvente conhecido como dietilenoglicol.

Peritos investigam se o produto pode ter provocado uma doença que causou insuficiência renal e alterações neurológicas em ao menos oito pessoas delas em Minas Gerais. Uma morreu na última terça-feira (7).

A substância química anticongelante é utilizada no processo de resfriamento nas serpentinas durante a fabricação da cerveja. Segundo o laudo pericial, o produto foi identificado em garrafas dos lotes L1 1348 e o L2 1348.

As amostras analisadas pela perícia foram feitas em quatro garrafas que estavam na casa dos pacientes que apresentaram sintomas como náusea, vômito, dores abdominais, paralisia facial e perda de visão parcial ou total.


Um inquérito da Polícia Civil foi aberto nesta quinta-feira para analisar se, de fato, a cerveja foi a motivadora da doença e se a empresa produtora tem alguma responsabilidade sobre a situação. De acordo com o superintendente de Polícia Técnico-Científica da corporação, Thales Bittencourt, o laudo deve ficar pronto em até 30 dias.

— No momento só é possível afirmar que foi encontrada essa substância em amostras recolhidas na casa de pacientes.


Em nota, a Backer declarou, ainda, que o dietilenoglicol não faz parte do processo de produção da Belohorizontina e que o recolhimento dos lotes indicados pela polícia será uma medida de "precaução".

Veja a íntegra da nota da cervejaria:


"Após entrevista coletiva nesta tarde, a Polícia Civil divulgou laudo informando que a substância dietilenoglicol foi identificada em duas amostras da cerveja Belorizontina, recolhidas na casa de clientes. Vale ressaltar que essa substância não faz parte do processo de produção da cerveja, fabricada pela Cervejaria Backer.

Por precaução, os lotes em questão - L1 1348 e L2 1348 - citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado.

A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para auxiliar no que for necessário até a conclusão das investigações."

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