Empresário italiano afirma que mineira morreu ao cair e bater a cabeça durante briga
Versão de Claudio Grigoletto sobre morte de brasileira não condiz com as investigações
Minas Gerais|Do R7
O empresário Claudio Grigoletto, principal suspeito de matar a mineira Marília Rodrigues Silva Martins na Itália, no dia 30 de agosto, alegou em depoimento que a jovem morreu após cair e bater com a cabeça no chão. Grigoletto confessou que o acidente aconteceu durante uma briga entre os dois no escritório onde Marília trabalhava, na cidade de Gambara. As informações foram divulgadas na tarde desta sexta-feira (13) pela agência Ansa Brasil.
Ainda segundo a publicação, a versão relatada por Grigoletto não é compatível com as investigações e análises da perícia, que suspeitam que a mineira de Uberlândia foi estrangulada. Segundo ele, as marcas no rosto, colo e nuca de Marília foram feitas enquanto ele tentava ajudar a mulher, que teria tido uma convulsão após a queda.
A Ansa informou ainda que o empresário italiano contou que, ao perceber que a mulher estava morta, deixou o local e se dirigiu ao campo de Bedizzole, onde havia aulas de voo agendadas. Grigoletto é um dos sócios da empresa Alpi Aviation do Brasil, da qual Marília era funcionária. Ele está preso desde o dia 3, em caráter preventido.
O corpo de Marília chega ao Brasil nesta sexta-feira e será velado à noite, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, sua cidade natal.
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O crime
O corpo de Marília foi achado dentro do escritório onde ela trabalhava, que fica na cidade de Gambara, na Província de Bréscia, no norte da Itália, no dia 30 de agosto deste ano.
A mineira foi morta com um tiro no pescoço, e Claudio queria queimar o corpo da vítima para apagar vestígios do crime. Para forjar o suicídio da amante e funcionária,ele deixou uma garrafa de ácido ao lado do corpo e abriu o gás da caldeira do banheiro.
A mineira estava grávida de cinco meses do empresário, que é casado e tem duas filhas.