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Filho de Lorenza volta a defender inocência do pai e acusa avô de mentir  

Segundo o adolescente, ele e as irmãs acreditam que a morte da mãe tenha sido causada após ela se engasgar com remédios 

Minas Gerais|Maria Luiza Reis*, Do R7

Laudo aponta que Lorenza morreu de asfixia
Laudo aponta que Lorenza morreu de asfixia Laudo aponta que Lorenza morreu de asfixia

Em entrevista exclusiva concedida para a Record TV Minas, o filho de Lorenza de Pinho e do promotor André de Pinho disse acreditar na inocência do pai, acusado de ter matado a esposa em Belo Horizonte. O filho mais velho do casal, que tem o mesmo nome do promotor, foi ouvido durante o segundo dia de audiência sobre o caso que acontece, nesta terça-feira (9), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na região centro-sul da capital. 

O jovem, de 18 anos, defendeu que o pai não assassinou a mãe. “Eu tenho certeza absoluta que meu pai é inocente. Com tudo que eu vivi minha vida inteira, tenho certeza”, disse. O filho contou que essa opinião é compartilhada entre os irmãos e que eles acreditam que a mãe tenha se engasgado acidentalmente ao consumir uma quantidade elevada de remédios com bebidas. Ele também relata que a mãe possuía histórico de epilepsia e convulsões. 

Essa não é a primeira vez que os filhos do casal defendem a inocência do pai. Na semana da morte de Lorenza, os filhos mais velhos concederam uma entrevista para a Record TV Minas e defenderam que a morte da mãe foi um acidente. 

Segundo o jovem, a mãe tomava remédios devido aos problemas de saúde mental que enfrentava já há alguns anos. “Essas doenças afetavam muito nosso cotidiano de várias maneiras, só que a gente não deixava de gostar dela, de amar ela, porque ela estava doente. Ela tinha os ataques, os surtos, mas era nossa mãe, a gente a amava do mesmo jeito”, contou. 

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Sobre como era a relação entre os pais, o filho conta que André de Pinho sempre cuidou da esposa, que a ajudava com tudo que ela precisava e que mesmo sendo ‘exaustivo’, ele continuava com os cuidados. 

Questionado sobre o avô, pai de Lorenza, o jovem o acusou de ser ‘um mentiroso’ e que a mãe teria cortado relações com ele há muitos anos. “Ele não fazia questão nenhuma de saber como ela estava e agora está se fazendo de justiceiro. Não procurou saber da gente, não ajuda, não manda mensagem, só fala mentira em entrevista” disse o neto.

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Nesta segunda-feira, o pai de Lorenza, Marco Aurélio Silva falou sobre a relação com os netos. Segundo ele, as crianças sofreram o mesmo tipo de isolamento que André praticava com Lorena e disse que era impedido de ter contato com as crianças assim como era impedido de ter contato com a própria filha. 

Audiências

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Nesta semana, acontecem as primeiras audiências sobre o caso, cerca de 37 pessoas devem ser ouvidas. Na segunda-feira (8), sete testemunhas de acusação prestaram seus depoimentos, entre elas, o pai de Lorenza. Nesta terça, 14 testemunhas de defesa serão ouvidas e há expectativas que aconteça o interrogatório do réu André de Pinho. 

André foi preso dois dias após o crime e segue em prisão preventiva desde então. Em agosto do ano passado, o promotor virou réu pelo assassinato da Lorenza Maria Silva de Pinho, na épocacom 41 anos.

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