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Força-tarefa investiga 'grampo' em gabinete de vereador de BH

Gabriel Azevedo é presidente de CPI que apura contratos com empresas de ônibus; sigilo de empresários foi quebrado

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Gabriel Azevedo preside CPI na Câmara de BH
Gabriel Azevedo preside CPI na Câmara de BH Gabriel Azevedo preside CPI na Câmara de BH

A força-tarefa firmada pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da BHTrans e o Ministério Público investiga se o presidente do colegiado, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) foi alvo de "grampo" por empresários de ônibus de Belo Horizonte.

O parlamentar presidente a CPI, que investiga supostas irregularidades em contratos entre a BHTrans, empresa que gerencia o transporte público da capital mineira, e concessionárias de ônibus. 

As investigações são mantidas em sigilo e serão conduzidas pela força-tarefa para não atrapalhar o andamento da CPI. 

Veja:Empresas de ônibus de BH devem R$ 380 milhões para a União

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Sigilo quebrado

A CPI da BHTrans aprovou, nesta quarta-feira (11), a quebra do sigilo telefônico, bancário e fiscal contra 23 pessoas, entre elas empresários de ônibus que possuem contratos com a BHTrans. O colegiado investiga denúncias de cartel entre as empresas

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De acordo com o requerimento, os investigados são peças centrais na articulação entre agentes públicos e privados e que a colheita de provas só poderia ser realizada mediante qeubra dos sigilos. 

Segundo o vereador Gabriel Azevedo, as informações vão municiar a força-tarefa na apuração de eventuais irregularidades envolvendo as empresas de ônibus de Belo Horizonte e a BHTrans.

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— Muitas dessas pessoas estão envolvidas em um coluio durante o processo de licitação de 2008, um contrato que está em vigor até hoje. Tudo isso ajuda a gente em um esforço enorme que reúne, ainda, o Ministério Público de Contas, com quem a gente deve assinar um termo de cooperação nos próximos dias, e o Ministério Público de Minas Gerais, que ontem anunciou a formalização de uma força tarefa para auxiliar nessa investigação. 

Leia também

Confira a lista dos empresários que tiveram o sigilo quebrado:

- Roberto José de Carvalho (representante do consórcio Dom Pedro II e dono da empresa Rodopass)

- Rosângela Ribeiro Melo Peixoto (representante do consórcio Dom Pedro II)

- Charles Sírio Coelho (representante do consórcio Dom Pedro II)

- José Marcio de Morais Matos (representante do consórcio BH Leste e dono da Viação Globo)

- Sabina Augusta Kauark Leite (representante do consórcio BH Leste)

- Ana Carolina Venâncio Salomão (representante do consórcio BH Leste)

- José Braz Gomes Pereira Júnior (representante do consórcio Via Urbana e dono da empresa Praiamar Transportes)

- Marcelo Carvalho Santos (representante da empresa Trancid, que pertence ao grupo Rodopass)

- Romeu Aguiar Carvalho (dono da Empresa Valadarense de Transportes Coletivos, que fazia parte do grupo Rodopass)

- Guilherme Andrade Aquino (dono da Empresa Valadarense de Transportes Coletivos)

- Ana Paula Campos Carvalho (dono da Empresa Valadarense de Transportes Coletivos e filha de Roberto José Carvalho)

- Renaldo de Carvalho Moura (procurador da empresa Betânia Ônibus Ltda)

- Francisco Magalhães da Rocha (representante do Consórcio Dez)

- Eliane Mendes Campos (representante do Consórcio Dez)

- Humberto José Gomes Pereira (dono da empresa Milênio Transportes)

- Luiz Wagner Dacache Balieiro (representante do Consórcio Pampulha)

- Renata de Fillippo (representante do Consórcio Pampulha)

- Eneide Carvalho Santos (dona da empresa Urca Auto Ônibus)

- Fernando Aguiar Carvalho (dono da viação Carneirinhos)

- Willian Alberto de Aquino Pereira (sócio da empresa Sinergia Estudos e Projetos)

- Wallace Fernandes Pereira (sócio da empresa Sinergia Estudos e Projetos)

- Livia Fernandes Pereira Tortoriello (sócio da empresa Sinergia Estudos e Projetos)

- Márcio Gomes Bastos (sócio da empresa Sinergia Estudos e Projetos)

Outro lado

A reportagem procurou o Setra/BH (Sindicato das Empresas de Transporte de Belo Horizonte), que representa as empresas citadas mas, até o momento, não teve resposta. Também tentamos contato com a empresa Sinergia Estudos e Projetos.

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