Governo recua com abertura do comércio na região Central de MG
Secretaria de Saúde orienta que as 101 cidades da área mantenham fechados estabelecimentos como papelarias, salões e lojas de roupas
Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7
A SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) recuou nas orientações sobre abertura de comércio nas cidades da macrorregião Centro de saúde do Estado.
Agora, a sugestão do Governo é que os prefeitos mantenham fechados estabelecimentos como papelarias, salões e lojas de roupas.
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A mudança vale para os municípios que aderiram ao programa Minas Consciente, que estabelece diretrizes para a flexibilização do isolamento em Minas. Ela pode impactar a rotina de até 101 cidades da região que engloba a Grande BH, mas, na prática, apenas 11 prefeituras da área seguem o projeto.
De acordo com a SES, a decisão de voltar atrás no status da região que já estava no terceiro passo de um processo de quatro etapas provocada por um aumento no número de casos de covid-19 registrado nos últimos dias. O Minas Consciente classifica as macrorregiões em quatro cores, chamadas de ondas, de acordo com o nível de proliferação do coronavírus.
Segundo a SES, as cidades da área central voltaram para a onda branca. “Podem continuar funcionando os serviços essenciais e as atividades autorizadas na onda branca, como autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas”, explicou o governo sobre a nova realidade da região Central.
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Das 14 macrorregiões que dividem o Estado, três estão na onda branca, duas na amarela e nove na verde, que é a primeira etapa do processo. Nenhuma alcançou a faixa vermelha, que permite o maior número de comércios funcionando.
As cidades que não aderiram ao programa podem definir regras próprias sobre o isolamento, desde que sigam algumas diretrizes básicas, como a proibição de aglomerações e de abertura das casas de shows. Belo Horizonte é um exemplo de município independente. Na capital mineira, as regras de reabertura são definidas pela Secretaria Municipal de Saúde.